OceanGate confirma mortes em submersível; leia íntegra do comunicado
A empresa OceanGate Inc., dona do submersível Titan que desapareceu nesta semana, informou hoje que todos os tripulantes morreram e pediu respeito às famílias neste "momento extremamente triste".
Leia a íntegra do comunicado
Agora acreditamos que nosso CEO Stockton Rush, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet, infelizmente, foram perdidos.
Esses homens eram verdadeiros exploradores que compartilhavam um distinto espírito de aventura e uma profunda paixão por explorar e proteger os oceanos do mundo. Nossos corações estão com essas cinco almas e todos os membros de suas famílias durante esse período trágico. Lamentamos a perda de vidas e de alegria que eles trouxeram para todos que conheciam.
Este é um momento extremamente triste para nossos funcionários dedicados que estão exaustos e sofrendo profundamente com essa perda. Toda a família OceanGate é profundamente grata aos inúmeros homens e mulheres de várias organizações da comunidade internacional que enviaram recursos de grande alcance e trabalharam arduamente nesta missão. Agradecemos seu empenho em encontrar esses cinco exploradores e seus dias e noites de trabalho incansável para apoiar nossa tripulação e suas famílias.
Este é um momento muito triste para toda a comunidade de exploradores e para cada um dos familiares daqueles que se perderam no mar. Pedimos respeitosamente que a privacidade dessas famílias seja respeitada durante este momento tão doloroso.
OceanGate Inc
Guarda costeira confirma "implosão catastrófica"
Destroços encontrados hoje são consistentes com uma implosão catastrófica de pressão da cabine, disse o almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
A Guarda Costeira disse ter encontrado cinco pedaços maiores que de destroços do submersível Titan. "Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico", informou a agência.
Os oficiais esclareceram que a Guarda Costeira continuará mapeando os destroços, e fará "o nosso melhor para descobrir o que aconteceu". Veículos de operação remota continuarão operando no fundo do mar.
Os ruídos detectados por dois dias seguidos "não parecem ter relação com os destroços localizados no solo oceânico", informou ainda a agência marítima.
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