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Quadrilha que agenciava aeromoças como prostitutas é descoberta no Vietnã

A polícia vietnamita desbaratou uma quadrilha especializada em prostituição, que agia como intermediária na oferta de serviços sexuais prestados por comissárias de bordo, com preços variando de R$ 4,9 mil (US$ 1 mil) a R$ 14,7 mil (US$ 3 mil) por programa.

O que se sabe:

Uma comissária de bordo aposentada foi presa ontem pela polícia da cidade de Ho Chi Minh por liderar um grupo que agenciava cerca de 30 comissárias e modelos na prostituição.

Vo Thi My Hanh, ex-comissária de bordo aposentada em outubro de 2022, era a cabeça da operação e agiu como intermediária na venda de serviços sexuais.

Hanh atraiu as jovens com uma vida de viagens e luxo, que ela exibia em seu perfil em uma rede social, com mais de 300 mil seguidores, incentivando-as a se juntarem à rede de prostituição que ela administrava.

As atividades de prostituição ocorriam em hotéis e resorts e a cafetina alugava carros de luxo para transportar suas agenciadas.

A polícia deflagrou uma operação para desmantelar o esquema, prendendo Hanh e resgatando quatro mulheres de um hotel em Le Thi Rieng Street.

Entre elas, três eram aeromoças e admitiram terem sido agenciadas pela mulher para realizar atos sexuais.

Hanh recebia uma comissão de R$ 1,5 mil (US$ 300) a cada negociação.

Ela enviava fotos das mulheres vestindo uniformes de comissárias de bordo para atrair clientes interessados nos serviços sexuais.

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Segundo a polícia, a cafetina também estava envolvida diretamente na venda de serviços sexuais em várias cidades vietnamitas, incluindo Hanoi, Ho Chi Minh e Ba Ria - Vung Tau.

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