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ONU diz que ao menos 20 agentes humanitários foram mortos na Faixa de Gaza

Ao menos 20 agentes humanitários da ONU, da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho foram mortos na Faixa de Gaza em meio ao conflito do grupo extremista Hamas contra Israel.

O que aconteceu

Dos 20 mortos, 15 fazem parte da agência da ONU para assistência e trabalho para refugiados na Palestina. Os demais são da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, disse Joyce Msuya, secretária-geral adjunta para Assuntos Humanitários e vice-coordenadora de Ajuda de Emergência do OCHA (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários).

As escolas da ONU abrigam mais da metade da população deslocada no centro-sul de Gaza, segundo Msuya. A secretária diz, porém, que elas só poderão operar pequenas centrais de dessalinização nesses abrigos "por mais alguns dias" sem mais combustível.

Ataque a hospital em Gaza deixou ao menos 500 mortos

O Ministério da Saúde da Palestina disse que 500 pessoas morreram após um bombardeio no local. O Hamas acusa o governo israelense pelo ataque e o classifica como um "genocídio".

Outro ataque a escola da ONU em Gaza matou seis pessoas. Uma escola mantida pela Organização das Nações Unidas foi alvo de um ataque nesta terça-feira, deixando pelo menos seis mortos e dezenas de feridos. A informação é de Philippe Lazzarini, comissário geral da agência da ONU para Refugiados Palestinos.

Segundo ele, é provável que os números de mortos e feridos sejam ainda maiores. "Isso é ultrajante e, mais uma vez, mostra um flagrante desrespeito pela vida dos civis", disse.

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