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Guerra em Israel: ao menos 19 jornalistas foram mortos; 15 eram palestinos

Pelo menos 19 jornalistas foram mortos desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Do total, 15 eram palestinos, três israelenses e um era libanês. A informação é do Comitê pela Proteção dos Jornalistas, que ainda investiga três desaparecimentos de profissionais da mídia.

O que aconteceu

Além dos mortos e desaparecidos, oito jornalistas foram feridos nos bombardeios e confrontos.

O Comitê destaca o grande perigo da cobertura na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel desde que o país foi alvo de ataques terroristas do Hamas. A maioria das mortes de jornalistas ocorreu após ataques israelenses, segundo as informações reunidas pelo Comitê.

"O CPJ enfatiza que jornalistas são civis que fazem um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvos das partes em guerra", disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África, em um comunicado da organização.

Casos incluem jornalista libanês da Reuters morto na fronteira do país com Israel. Issam Abdallah era fotojornalista e tinha experiência em conflitos, tendo participado de coberturas na Ucrânia recentemente.

Uma liderança palestina entre mulheres jornalistas também foi alvo de um ataque em Gaza. Salam Mema foi resgatada dos escombros três dias após sua morte, segundo o Comitê de Mulheres Jornalistas do Coletivo de Mídia Palestina.

Uma jornalista israelense foi sequestrada e morta pelo Hamas. Shai Regev ficou desaparecida por seis dias até sua morte ser confirmada pela família à imprensa local, afirma o Comitê.

Ataque do Hamas em kibutz vitimou fotógrafo, esposa e duas filhas. Yaniv Zohar trabalhava para o Israel Hayom, e foi morto no início do conflito, quando o grupo extremista invadiu assentamentos e comunidades israelenses.

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