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Hamas diz trabalhar com 'mediadores' para libertar 'reféns civis'

O grupo extremista Hamas afirmou que trabalha com "mediadores" para libertar os reféns "civis" que capturou durante o ataque em Israel no dia 7 de outubro, e que mantém cativos desde então na Faixa de Gaza.

O que aconteceu

O Hamas disse que "trabalha com todos os mediadores envolvidos para aplicar a decisão do movimento de encerrar o caso dos [reféns] civis, se as condições de segurança apropriadas permitirem".

A nota foi divulgada após a libertação de duas americanas, as primeiras de um grupo de 200 pessoas, pelo menos, segundo as estimativas de Israel.

Mãe e filha foram entregues na fronteira de Israel e devem se reunir com a família ainda hoje (20), segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

O Hamas optou por liberá-las devido ao declínio da saúde da mãe. Um integrante do grupo extremista disse que o gesto foi para "provar para a comunidade internacional que o Hamas não é uma organização terrorista". A declaração foi feita em entrevista a emissora Al Jazeera. Ele repetiu a informação de que a negociação de soltura dos sequestrados pode avançar se os ataques a Gaza forem encerrados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o governo norte-americano garantiu a libertação das duas norte-americanas. "As duas e as suas famílias terão o total apoio do governo dos Estados Unidos, para se recuperarem e se curarem. Todos devemos respeitar a sua privacidade neste momento", escreveu.

O democrata agradeceu o apoio do Catar e do governo de Israel pela parceria. Washington trabalhou junto com o governo do Catar para garantir a libertação das americanas.

Em comunicado divulgado no dia 16 de outubro, o Hamas informou que planeja libertar todos os reféns estrangeiros conforme o grupo conseguir verificar suas identidades e avaliar a "situação" ideal para a soltura.

*Com informações da AFP

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