Israel diz ter matado especialista em armamentos do Hamas
O Exército de Israel anunciou, nas redes sociais, ter matado mais uma liderança do Hamas. O homem foi identificado como Mahmud Sabih.
O que aconteceu
Segundo as forças israelenses, Sabih operava como um engenheiro sênior na unidade de armamentos do grupo extremista. "Mahmud Sabih operava para facilitar a transferência de informações para o Hamas na produção de armas e drones", diz o comunicado.
O departamento operava para aumentar a capacidade de armamento do Hamas, trocando conhecimentos com a organização terrorista em todo o Oriente Médio.
Nota do Exército de Israel
O Hamas ainda não se pronunciou sobre a alegação.
Desde o ataque terrorista do Hamas contra israelenses no dia 13, as forças de Israel já disseram ter matado diversas lideranças do grupo. Uma delas foi Jamila Abdallah Taha al-Shanti, viúva de um cofundador do Hamas, em um ataque aéreo na madrugada desta quinta-feira (19).
Sete membros do Hamas foram mortos de uma vez em um ataque israelense. "Já estavam mapeados", afirmou o Exército.
Espera por ajuda humanitária
No 14º dia de guerra, caminhões com alimentos, produtos de higiene e medicamentos se acumulam na passagem de Rafah, entre Egito e Faixa de Gaza, aguardando autorização para abastecer o território, ainda mais isolado por Israel após o ataque de 7 de outubro.
A previsão inicial do governo norte-americano era de que a abertura humanitária ocorresse hoje. A Organização das Nações Unidas, por sua vez, projeta que a mudança ocorra no sábado (21) ou no domingo (22).
A liberação da passagem de Rafah, porém, só ocorrerá para o abastecimento da região e não vale para os moradores da Palestina, que tentam deixar o país pela fronteira com o Egito.
Entre as pessoas que aguardam a liberação da fronteira está um grupo de cidadãos brasileiros. Um avião da Força Aérea Brasileira aguarda no Egito a autorização para retirada do grupo, que deve ser repatriado.
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