Conteúdo publicado há 6 meses

Israel admite negociar pela libertação de reféns

O governo israelense teria informado aos mediadores do Qatar que, em troca da libertação de um número significativo de reféns sequestrados pelo grupo extremista Hamas, estaria preparado para dar algo em troca.

O que aconteceu:

O relatório do governo não especifica o que Israel estaria disposto a oferecer. A informação foi divulgada pela emissora pública Kan e pelo jornal local The Times of Israel.

Anteriormente, Israel rejeitou propostas que exigiam um acordo para a entrada de combustível em Gaza. O governo teme que o produto seja usado pelo Hamas.

Publicamente, o governo israelense insiste que os reféns devem ser libertos "incondicionalmente". Não há informações se algo foi dado em troca pelos quatro reféns libertados na última semana. A estimativa é que mais de 200 pessoas estejam na Faixa de Gaza.

Além da entrada de combustível em Gaza, o Hamas também deseja a libertação de prisioneiros em prisões israelenses, juntamente com um cessar-fogo. A fonte que falou com a emissora pública especula que um grande avanço nas negociações ocorreria em breve.

Duas americanas sequestradas foram libertadas pelos terroristas do Hamas na última semana. Judith Raanan, de 59 anos, e a filha, Natalie, de 17, haviam sido sequestradas pelo Hamas no dia 7 de outubro.

Dias após a primeira libertação, Yocheved Lifshitz foi libertada com sua vizinha e amiga Nurit Cooper, de 79 anos. Eles se recuperam no hospital Ichilov, em Tel Aviv. Os maridos das idosas libertadas continuam reféns do Hamas. São eles: Oded Lifshitz, 83, e Amiram Cooper, 85.

Familiares de reféns cobram governo

Nesta quinta-feira (26), os familiares de reféns divulgaram comunicado informando ao governo israelense que a paciência deles "acabou" e apelaram que as autoridades salvem imediatamente os sequestrados.

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No comunicado, os pais e familiares dos reféns acusaram o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de estar "silencioso" sobre o destino dos sequestrados pelo Hamas e expressaram raiva por esse cenário. As informações são da CNN Internacional.

"Eles estão lá há 20 dias. 20 dias em que não temos ideia de sua condição, se estão sendo cuidados, se estão respirando, 20 dias em que nos pedem para sermos pacientes", disse Meirav Leshem Gonen, cuja filha Romi Gonen foi sequestrada no festival de música eletrônica no sul de Israel.

Temos sido extremamente pacientes, mas o suficiente. Nossa paciência acabou. (...) Todos nós, famílias dos reféns e todo o Estado de Israel que está atrás de nós, dizemos: Chega! Nossa paciência acabou.
Famílias de reféns, em nota

Hamas diz que cerca de 50 reféns israelenses morreram

O grupo extremista afirmou que 'cerca de 50 reféns' israelenses morreram nos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza.

Número foi divulgado pelo Hamas em um comunicado publicado no Telegram. "As brigadas Al-Qassam estimam que o número de reféns sionistas que morreram na Faixa de Gaza como resultado dos bombardeios e dos massacres sionistas chegou a perto de 50", diz o texto.

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Israel começou incursão na Faixa de Gaza

No 20º dia da guerra entre Israel e Hamas, as Forças Armadas israelenses confirmaram que realizam uma incursão terrestre na Faixa de Gaza. Tel Aviv entrou no território para atacar instalações do grupo extremista. A ação é considerada "relativamente grande", segundo a agência de notícias Reuters.

Novos bombardeios de Israel atingiram 250 locais do Hamas. O Exército de Israel disse que tanques e infantaria entraram no norte da Faixa de Gaza matando "muitos" combatentes do Hamas e destruindo infraestruturas militares e posições antitanques.

A operação decorreu sob o controle da Brigada Givati, uma das cinco unidades de infantaria do exército do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Os militares afirmaram também que a incursão tinha como alvo postos antitanque criados pelo grupo extremista. O comunicado israelense ressalta que as suas forças saíram de Gaza no final do ataque.

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