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Vídeo mostra mulher alemã aparentemente morta sendo levada pelo Hamas

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra uma mulher alemã, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete por integrantes do Hamas após o ataque do grupo em Israel. A família tem esperanças de que a mulher sequestrada esteja viva. Neste sábado (7), um ataque reivindicado pelo grupo Hamas deixou ao menos 300 mortos e 1.590 feridos em Israel.

O que aconteceu

A mulher foi reconhecida pela família como sendo a tatuadora Shani Louk, que tem aproximadamente 22 anos, segundo o jornal alemão Bild. A mãe de Shani, Ricarda Louk, gravou um vídeo falando que, na manhã de sábado, a filha foi "raptada por um grupo de terroristas no sul de Israel" enquanto estava em um festival de música eletrônica com o namorado. Shani e a mãe são da Alemanha, mas moram em Israel.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra Shani com o rosto para baixo, as pernas tortas, usando sutiã e um short, com dreads no cabelo e aparentemente um sangramento na região da cabeça.

A mulher tem parte da cabeça segurada por um dos membros do Hamas. Os homens gritam e empunham as armas e um deles chega a cuspir sobre a cabeça de Shani, quando o carro sai e leva a vítima. A reportagem optou por não divulgar o vídeo em razão de a imagens serem fortes.

Winfried Gehr, tio de Shani, disse ao Bild que a sobrinha também organizava festivais de música com o namorado. "Eles organizavam festivais regularmente e viajavam por todo o mundo com eles." Não se sabe os detalhes de como q jovem foi sequestrada, nem se o namorado dela, que não foi identificado, também foi levado pelos membros do Hamas.

A família de Shani não recebe notícias dela desde que o Hamas iniciou os ataques em Israel. "Recebemos um vídeo onde pude reconhecer claramente nossa filha. Inconsciente, no carro com os palestinos enquanto eles entravam na Faixa de Gaza", diz a mãe da tatuadora. "Peço qualquer ajuda, qualquer notícia", implorou.

Diversos vídeos divulgados nas redes sociais mostram cidadãos e soldados israelenses sendo sequestrados pelo Hamas. Ainda não se sabe o número exato de pessoas sequestradas pelo grupo.

Os ataques

Um bombardeio contra Israel hoje deixou ao menos 300 mortos e 1.590 feridos, segundo serviços de emergência israelenses citados pela imprensa local. O início da ofensiva ocorreu por volta das 6h (0h de Brasília) deste sábado.

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O grupo islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque. Na contraofensiva de Israel, jornais locais da Faixa de Gaza dizem que mais de 200 palestinos foram mortos, enquanto 1.610 ficaram feridos.

O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, informou que 5.000 foguetes foram lançados da Faixa de Gaza. Sirenes de alerta de bombardeios soaram no sul e no centro de Israel, inclusive em Jerusalém.

"Vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza", informaram os militares de Israel sobre o ataque de homens armados, que segundo relatos atiraram em pedestres.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, anunciou que decidiu convocar reservistas e pediu aos cidadãos israelenses que sigam as instruções de segurança.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que o grupo islâmico palestino lançou uma "guerra" contra Israel. "Cometeu um grave erro", afirmou.

Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de dez dias em 2021.

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O ataque ocorre no momento em que Israel marca o festival judaico de Simchat Torá, celebrando a conclusão do ciclo anual de leituras públicas da Torá.

*Com informações da AFP, Al Jazeera, Reuters, Deutschwelle e The Times of Israel

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