Palestina diz que ataque de Israel a campo de refugiados matou 19
O Ministério do Interior da Palestina diz que um ataque das forças israelenses perto de um campo de refugiados deixou ao menos 19 pessoas mortas.
O que aconteceu
Ataque ocorreu em duas casas próximas a um hospital no campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza. Israel ainda não comentou a acusação feita pela Palestina.
No início do mês, ataque no mesmo local de deixou ao menos 195 palestinos mortos. Israel afirmou que os bombardeios mataram dois líderes militares do Hamas.
O governo de Benjamin Netanyahu disse que o grupo tinha centros de comando e outras "infraestruturas terroristas sob, ao redor e dentro de edifícios civis, colocando intencionalmente em perigo os civis de Gaza".
Autoridades de direitos humanos da ONU disseram que os ataques no campo poderiam ser um crime de guerra.
"Dado o elevado número de vítimas civis e a escala de destruição após os ataques aéreos israelense ao campo de refugiados de Jabalia, temos sérias preocupações de que estes sejam ataques desproporcionais que possam constituir crimes de guerra", escreveu o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos no X, antigo Twitter.
Israel não tem interesse em atrasar saída de brasileiros, diz cônsul
O cônsul geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich, negou que Israel atrase deliberadamente a saída de brasileiros da Faixa de Gaza. "Apesar das declarações recentes, o Hamas é o único fator atrasando a saída dos brasileiros de Gaza por seus próprios interesses", declarou.
Erdreich afirmou que a cota de estrangeiros liberados é acordada diretamente com o Egito, e que o grupo extremista "impediu estrangeiros de sair no domingo, na segunda-feira e na quarta-feira desta semana", o que ele definiu como "uso cínico da população civil estrangeira".
O estado de Israel não possui interesse algum em atrasar a saída dos brasileiros e dos estrangeiros de qualquer outra nacionalidade. [...] Israel está fazendo tudo que está a seu alcance para articular a saída dos brasileiros de forma segura e mais rápido possível.
Declaração do cônsul de Israel em vídeo
* Com informações da Reuters
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