Conteúdo publicado há 6 meses

Israelenses acusam Hamas de estupros coletivos no dia do ataque

Uma conferência online organizada hoje à tarde pela Harvard Medical School, dos EUA, trouxe acusações de estupros coletivos contra mulheres e crianças no ataque terrorista do Hamas ocorrido no dia 7 de outubro em Israel.

O que foi dito na conferência

Participantes da conferência afirmaram que um dos objetivos do ataque terrorista do Hamas em Israel foi estuprar, assassinar e capturar mulheres. ""Vídeos publicados pelo próprio Hamas em tempo real mostram crimes brutais contra mulheres e crianças, que precisam ser documentados e trazidos para a comunidade internacional", disse Cochav Elkayam-Levy, especialista em Direitos Humanos.

Ela citou que há uma petição com milhares de assinaturas para garantir que essas vítimas de violência sexual não sejam esquecidas e tenham as suas histórias contadas. "Em poucas horas, o Hamas atacou milhares de mulheres e crianças, que enfrentaram brutalidades inimagináveis. Essas vítimas foram torturadas, estupradas e mutiladas em crimes contra a humanidade", relatou Elkayam-Levy.

Algumas vítimas agora são mantidas reféns. As condições em que estão são desconhecidas. Outras tiveram as suas genitais mutiladas, foram assassinadas e nunca vão poder testemunhar o que aconteceu com elas. Os corpos foram usados como troféus do genocídio. Talvez leve anos até que as informações dessas atrocidades sejam coletadas. A intenção do Hamas é espalhar medo na sociedade israelense.
Cochav Elkayam-Levy

A especialista em Direitos Humanos então cita uma série de relatos de mulheres brutalmente estupradas, assassinadas e que tiveram seus corpos mutilados, esquartejados ou carbonizados. "Sobreviventes testemunharam esses ataques dos lugares onde estavam escondidos, mas não podiam falar nada, com medo de serem descobertos e mortos. São casos de mulheres implorando pelas suas vidas."

"As atrocidades estão sendo documentadas por investigadores", disse Elizabeth Gaufberg, professora de Medicina e Psiquiatria na Harvard Medical School, Elizabeth Gaufberg. "As pessoas deveriam ter vergonha de viver em um mundo onde essas atrocidades acontecem", completou a médica Orit Sulitzeanu, diretora-executiva de uma associação que dá suporte a vítimas de estupro em Israel.

Como ajudar essas mulheres, que foram vítimas do sadismo e da desumanização? Há subnotificação e um trauma coletivo de vítimas que nem podem relatar a violência pela qual passaram porque ainda estão em meio a uma guerra. Há casos de mulheres que foram estupradas e assassinadas. E só os seus corpos servem de evidência que esses crimes aconteceram.
Orit Sulitzeanu

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