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Após ONU aprovar pausa humanitária, Israel faz novos ataques em Gaza

A guerra de Israel contra o grupo extremista Hamas chegou hoje ao 41º dia. O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) finalmente conseguiu chegar a um acordo para pedir uma pausa humanitária em Gaza. Entretanto, mesmo com a decisão, na madrugada desta quinta-feira (16) as Forças de Defesa israelense realizaram novos ataques no enclave.

O que aconteceu

Uma aeronave militar de Israel atingiu a casa do líder do Hamas, Ismail Haniyeh na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa afirmam que o local foi "usado como infraestrutura terrorista e, entre outras coisas, como ponto de encontro para altos membros organização".

Ismail Haniyeh mora atualmente no Qatar, de acordo com o The Times Of Israel. O Hamas confirmou o bombardeio, segundo os extremistas, duas casas pertencentes a Haniyeh e sua família foram destruídas.

O governo de Benjamin Netanyahu anunciou que tropas encontraram e destruíram armas e equipamentos pertencentes às forças navais do Hamas no campo de Al-Shati, na cidade de Gaza.

O esconderijo de armas incluía equipamentos de mergulho, armas de vários calibres e dispositivos explosivos. As IDF (sigla em inglês) afirmam que paraquedistas também localizaram outros equipamentos militares de militantes no norte da Faixa de Gaza.

Entre os itens obtidos nas incursões de hoje pelos militares de Israel também foram achados coletes suicidas, bombas, lançadores de granadas, mísseis antitanque e documentos de inteligência.

Dois soldados israelenses morreram em combate na Faixa de Gaza. Segundo Tel Aviv, 50 defensores foram mortos na ofensiva terrestre contra o Hamas.

Israel nega pausa humanitária aprovada na ONU


Nesta quarta-feira, foi o texto proposto por Malta que foca na situação das crianças e acabou obtendo os votos suficientes no Conselho de Segurança da ONU.

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Apesar de pedir a pausa, a resolução não faz um apelo pelo fim de hostilidades, como queria o Brasil. Imediatamente após a aprovação, o governo de Benjamin Netanyahu deixou claro que não vai cumprir o que o texto pede.

No total, 12 dos 15 países do grupo apoiaram o texto, entre eles o Brasil — os EUA, a Rússia e o Reino Unido optaram pela abstenção.

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