Mulher é baleada pela própria arma durante exame de ressonância nos EUA

Uma mulher foi baleada na nádega após entrar com uma arma de fogo carregada em uma máquina de ressonância magnética no estado do Wisconsin, nos Estados Unidos.

O que aconteceu

A mulher de 57 anos, que não teve o nome divulgado, estava com a arma escondida e, ao entrar na máquina de ressonância, o equipamento foi atraído pelo imã do aparelho e disparou um tiro contra ela mesma.

"A paciente recebeu um ferimento de bala na região da nádega direita", apontou um relatório de problema de uso do dispositivo enviado pela seguradora à FDA (agência reguladora norte-americana semelhante à Anvisa). O acidente ocorreu em 28 de junho, mas só está sendo divulgado agora.

Um médico atendeu a mulher após o disparo e descreveu os orifícios de entrada e de saída da bala como "pequenos e superficiais", informou o jornal New York Post. De acordo com o protocolo, a mulher foi levada ao hospital e informou posteriormente que estava bem e se recuperando, sem problemas.

Antes da ressonância, a mulher havia passado por um procedimento padrão de triagem de objetos proibidos de entrarem no local, que inclui armas de fogo, e respondeu que não portava os itens em todos os questionamentos.

Caso semelhante ocorreu no Brasil

O advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, foi atingido por um disparo da própria arma de fogo
O advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, foi atingido por um disparo da própria arma de fogo Imagem: Reprodução/Redes sociais

Em janeiro, o advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, foi atingido por um disparo da própria arma de fogo enquanto acompanhava a mãe no procedimento de ressonância magnética. O caso ocorreu dentro de um laboratório na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no Jardim Paulista, na região central de São Paulo.

"Quando a máquina do procedimento foi acionada, o magnetismo puxou a arma que estava na cintura de Leandro e disparou, atingindo o homem na região do abdômen", informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) à época.

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O advogado morreu menos de um mês depois da internação. Ele era conhecido por produzir conteúdos pró-armas no TikTok e contava com mais de 7 mil seguidores, dos quais tirava dúvidas sobre armamentos.

Leandro deixou a mãe, esposa e um filho.

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