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Presidente diz que Forças do Equador vencerão facções: 'Não vamos ceder'

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou que "não vai ceder" no combate contra criminosos que aterrorizam o país.

O que aconteceu

Daniel Noboa considera que criminosos são "terroristas". O presidente do Equador afirmou que as 22 gangues responsáveis pela onda de violência no país são "terroristas", e que isso as torna alvos militares.

"Não vamos ceder. Não vamos deixar a sociedade morrer lentamente. Hoje vamos combatê-los e dar soluções", disse, em entrevista à rádio equatoriana Canela.

Detentos estrangeiros serão deportados. Cerca de 1.500 colombianos estão presos no país e, junto a prisioneiros do Peru e da Venezuela, representam 90% da população carcerária estrangeira.

Novas prisões serão construídas. Noboa afirmou que apresentará maquetes de novas prisões, que serão construídas nos distritos de Pastaza e Santa Elena. Segundo o presidente, isso será feito para aumentar a "segmentação carcerária" no sistema prisional do país.

A crise no Equador

País está em estado de exceção. Militares estarão mobilizados nas ruas por 60 dias e está decretado um toque de recolher para civis entre 23:00 e 05:00, desde que o líder da facção criminosa Los Choneros, Adolfo 'Fito' Macías, fugiu de uma prisão de Guayaquil.

Setenta pessoas foram presas. As prisões acontecem desde segunda-feira em resposta a incidentes de violência, incluindo a tomada na estação de TV TC Televisión, informou a polícia na quarta-feira.

Mais de 130 agentes penitenciários são mantidos reféns. Agentes e outros funcionários são mantidos como reféns por detentos em pelo menos cinco prisões do Equador.

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Quatorze pessoas morreram, dentre elas dois policiais. Além disso, quatro policiais, que as autoridades dizem ter sido sequestrados por criminosos entre segunda e terça-feira, também estão sendo mantidos reféns. Três outros policiais foram soltos no final da terça-feira.

As ruas de Quito e Guayaquil estavam calmas na manhã desta quarta-feira, com muitas empresas fechadas.

A embaixada e os consulados chineses estarão temporariamente fechados, informou a China, um grande investidor no Equador.

Escolas foram fechadas em todo o país. Aulas estão sendo ministradas virtualmente, e moradores disseram que a sensação era de um retorno aos confinamentos da pandemia.

*Com Reuters

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