Homem que viveu com pulmão de ferro por 70 anos morre de covid
Paul Alexander, norte-americano que sobrevivia com ajuda de um pulmão de ferro há mais de 70 anos, morreu após contrair covid-19 nos Estados Unidos.
O que aconteceu
Morte foi anunciada ontem. Um comunicado publicado em uma página de financiamento para Paul nas redes sociais afirmou que ele morreu na segunda-feira (11), aos 78 anos.
Hospitalizado com covid-19. No fim de fevereiro, o administrador das redes sociais dele contou que Paul estava internado com covid e que a situação dele era "delicada".
Rotina compartilhada nas redes. Paul, que era formado em direito e tinha livros publicados, compartilhava a rotina dele em um pulmão de ferro nas redes sociais. Ele tinha mais de 300 mil seguidores no TikTok.
Sequelas da poliomielite. Nascido no Texas, ele vivia em Dallas e contraiu a paralisia infantil antes da criação da vacina para a doença, em 1952. Por causa das sequelas, ele precisou passar a vida usando o equipamento para auxiliar em sua respiração.
Pulmão de ferro. A máquina que mantinha Paul vivo foi desenvolvida para ajudar aqueles que perderam a capacidade de respirar por paralisia muscular, uma das sequelas da poliomielite. Ela faz uma espécie de pressão negativa que simula o processo de respiração de uma pessoa. O primeiro registro de uso da máquina ocorreu em 1928 e nas décadas de 1940 e 1950, durante surtos da doença, elas eram populares em hospitais. A máquina caiu em desuso com a invenção da vacina contra poliomielite, que erradicou os casos da doença em partes do mundo.
Sou muito grato a todos que doaram para a campanha de financiamento do meu irmão. Isso permitiu que ele vivesse os últimos anos da vida dele sem estresse e vai ajudar a pagar pelo funeral neste momento tão difícil.
Irmão de Paul, em comunicado nas redes
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