Líderes do ocidente criticam Putin: 'Eleições não foram livres e justas'
Vladimir Putin (sem partido) foi reeleito presidente da Rússia pela quinta vez neste domingo (17) com 87,97% dos votos válidos. Líderes de outros países do mundo criticaram a reeleição de Putin, alegando que as eleições não foram livres e justas.
O que cada país disse
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que as eleições russas não foram "livres nem justas". Biden justificou dizendo que Putin prendeu seus oponentes e impediu que outros concorressem contra ele.
Ucrânia
O líder ucraniano Volodimir Zelensky disse que Putin está "embriagado pelo poder" e quer "reinar eternamente". Putin continuará no cargo por mais seis anos.
É claro para qualquer pessoa no mundo que esta pessoa, como frequentemente acontece na história, está embriagada pelo poder e quer governar eternamente. Não há maldade que ele não cometa para prolongar seu poder pessoal.
Zelensky em uma mensagem nas redes sociais
Polônia
A Polônia afirmou que a eleição presidencial russa "não é legal". "A eleição presidencial russa não é legal, livre e justa", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado, acrescentando que a votação ocorreu em meio a "duras repressões" e nas partes ocupadas da Ucrânia, violando o direito internacional.
Alemanha
A Alemanha criticou as "pseudo-eleições" na Rússia. O Ministério alemão disse que pleito presidencial em andamento na Rússia "não é livre nem justo" e que realização de votação em territórios ilegalmente anexados pelo regime de Putin viola direito internacional.
As pseudo-eleições na Rússia não são livres nem justas, o resultado não surpreende ninguém.
Ministério das Relações Exteriores alemão em sua conta na rede sociais
A diplomacia alemã afirma que o governo de Putin é autoritário, baseia-se na censura, na repressão e na violência. Disse ainda que as eleições nos territórios ucranianos ilegalmente ocupados pela Rússia são nulas e mais uma violação do direito internacional.
Nos últimos meses, o regime agiu sistematicamente para barrar candidatos da oposição. O Kremlin sob Putin ainda tem um longo histórico de suspeitas de assassinato de críticos e opositores.
*Com informações da AFP, Reuters e Deutsche Welle.
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