Como DNA em chiclete ajudou a condenar assassino da década de 80 nos EUA
Um chiclete descartado na rua contribuiu para que um crime fosse solucionado nos Estados Unidos. A polícia de Oregon —que tinha Robert Arthur Plympton, 60, como suspeito— coletou a goma mascada por ele, fez uma análise de DNA e descobriu que ele foi o autor de um assassinato nos anos 80, segundo informou a CBS News.
O que aconteceu
Na última semana, Robert foi considerado culpado pela juíza Amy Baggio pela morte de Barbara Mae Tucker. A garota foi morta em janeiro de 1980 —na época, ela tinha 19 anos.
Por pouco mais de quatro décadas, a polícia de Gresham (Oregon) dizia que não conseguia identificar um suspeito ou fazer apreensões para tentar solucionar o caso.
Como foi o crime
Barbara foi sequestrada, abusada sexualmente e agredida até a morte em um estacionamento, na noite de 15 de janeiro de 1980. Estudantes descobriram o corpo dela no dia seguinte em uma área com árvores perto da escola da região.
À época, testemunhas disseram que Robert foi visto saindo da área de árvores. No entanto, ele não foi indiciado.
O caso ficou arquivado por anos até que, em meados de 2000, uma amostra de material biológico da autópsia foi enviada para uma análise da polícia de Oregon.
Foi criado um perfil de DNA, o qual foi submetido a um laboratório de genética que identificou Robert como possível autor do crime.
Investigadores descobriram que ele vivia próximo do local do assassinato e começaram a vigiá-lo. Robert, então, jogou um chiclete no chão e ele foi coletado para checar se seu DNA batia com o do perfil de DNA obtido do corpo de Barbara.
Robert está preso desde junho de 2021. No entanto, sua condenação por assassinato só foi oficializada na última semana. A sentença final para checar outros possíveis crimes de Robert deve sair em 21 de junho —a juíza do caso diz que não há indícios de que ele abusou sexualmente da garota. Enquanto isso, ele continuará preso.
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