Brasileiro morto em incêndio florestal vivia em Portugal havia 5 anos
O brasileiro que morreu durante um incêndio florestal em Portugal, na segunda-feira (16), foi identificado como Carlos Eduardo, e era conhecido nas redes sociais como "Chantilly Papai".
O que aconteceu
Carlos, 28, foi carbonizado ao tentar salvar máquinas da empresa para a qual trabalhava, segundo informações do jornal português O Público. Incêndio atingiu a região de Albergaria-a-Velha, em Aveiro, Portugal.
Ele nasceu no Recife, e decidiu se mudar para Portugal há cinco anos em busca de uma vida melhor. Nas redes sociais, Carlos publicava fotos e vídeos vendendo doce na praia, dançando e viajando.
Brasileiro tinha um canal no YouTube e foi apelidado "Chantilly Papai". Ele ganhou a alcunha após jogar chantilly em outras pessoas durante uma festa.
Em 2020, Carlos Eduardo participou de um programa na emissora portuguesa NPC. Durante a atração, exibida à noite em Portugal, o brasileiro brincou que se relacionava com uma boneca inflável.
A família do brasileiro já foi avisada pela polícia sobre a morte dele, segundo O Público. O corpo já passou por autópsia no IML, mas não há detalhes se ele será velado e enterrado em Portugal ou no Brasil.
Eduarda Neves, irmã de Carlos, lamentou a morte nas redes sociais. "Eu só queria acordar desse pesadelo. Eu ainda não acredito", escreveu em um post.
O UOL procurou o Consulado brasileiro no Porto para saber as medidas que estão sendo tomadas neste momento, e aguarda retorno.
Incêndios em Portugal deixam sete mortos
Ao todo, sete pessoas morreram, incluindo três bombeiros. Nesta terça-feira (17), eles trabalhavam para extinguir um incêndio florestal perto de Nelas, na região de Viseu, no centro de Portugal.
Combates continuam. Hoje, milhares de bombeiros seguiam mobilizados contra os incêndios florestais que em apenas três dias destruíram uma superfície superior à queimada durante todo o verão de 2024.
Os três focos mais importantes estão concentrados na região de Aveiro. Em todo o país há cerca de 50 incêndios ativos.
*Com informações de AFP
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