Jornal divulga suposta carta de líder morto do Hamas: 'Cuidem dos reféns'
O jornal palestino Al-Quds divulgou nesta quinta-feira (24) três cartas supostamente escritas à mão pelo líder do Hamas morto pelo exército de Israel, Yahya Sinwar.
O que aconteceu
O Al-Quds não dá informações sobre qual circunstâncias as cartas foram encontradas. O jornal Times of Israel também publicou o conteúdo divulgado com exclusividade pela mídia palestina.
Em um dos documentos, Sinwar pede que o grupo extremista proteja os reféns israelenses. ''Cuidar das vidas dos prisioneiros do inimigo e protegê-los, já que são uma importante moeda de troca em nossas mãos'', escreveu.
O texto é intercalado com um versículo do Alcorão. ''E depois, ou os liberte como um favor ou deixe-os resgatar'', dizia a passagem religiosa. Com isso, ele conclui afirmando que ''o dever de libertar nossos prisioneiros só pode ser cumprido guardando os reféns do inimigo''.
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-- ????? ????? (@alqudsnewspaper) October 24, 2024
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Outro manuscrito continha estatísticas sobre 112 detidos israelenses e informações sobre eles: Cidade de Gaza (14), o centro da Faixa (25) e Rafah (51). Um quarto grupo de 22 reféns é listado sem localização.
Na documentação, Sinwar os dividiu de acordo com idade, gênero e se eram civis ou soldados. Além dos israelenses, o chefe do Hamas citou cinco árabes beduínos, dos quais quatro deles estariam sendo mantidos em Rafah e o outro em Gaza.
A última carta apresenta uma lista de nomes de 11 reféns libertadas no início da guerra. Todas as citadas são mulheres, de idades entre 36 e 84, e suas nacionalidades foram detalhadas também.
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