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Ex-estrategista de Trump, Steve Bannon deixa prisão a uma semana da eleição

Preso desde julho de 2024, Steve Bannon deixou a prisão, nesta terça-feira (29), após cumprir pena de quatro meses por obstruir a investigação sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. As informações são do jornal The New York Times.

O que aconteceu

Bannon deixou a cadeia a uma semana do pleito que opõe Donald Trump e a democrata Kamala Harris. Ele atuou como estrategista de Trump na primeira eleição do magnata.

Expoente da extrema-direita norte-americana, Bannon deixou a Instituição Correcional Federal em Danbury, Connecticut, na manhã de hoje, no horário local. Ele marcou uma coletiva de imprensa para a tarde desta terça-feira, que deverá acontecer em Manhattan.

Ao ser preso em julho, Steve disse que era um "prisioneiro político" e que sentia "orgulho" da detenção. Na cadeia, o ex-assessor de Trump ensinou história e governo americano, segundo Sam Mangel, consultor prisional de Bannon. "Ele era excelente nisso, me disseram", afirmou à ABC News. "As pessoas que fizeram suas aulas realmente gostaram, porque ele é um homem extraordinariamente inteligente. E tem uma riqueza de conhecimento que ninguém mais naquele lugar poderia ter", acrescentou.

Mangel ainda afirmou que o cliente era respeitado pelos outros presos. "Tenho certeza de que ele está muito feliz por deixar isso para trás e seguir com sua vida", relatou o consultor prisional. "Pelo que me disseram, ele sente que ainda tem muito a realizar agora", completou.

Condenação

O ideólogo populista de extrema direita ingressou no dia 1º de julho em uma prisão federal dos Estados Unidos. Ele foi condenado por obstruir a investigação parlamentar sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

"Estou orgulhoso de ir para a prisão hoje (...) se isso for o que falta para enfrentar Joe Biden", disse, à época. Ele foi recebido do lado de fora do prédio da prisão, em Danbury, por um grupo de apoiadores que agitavam bandeiras "Trump 2024".

Steve Bannon mantém relação com a família Bolsonaro. Segundo o jornal The Washington Post, ele, Trump e outros membros da extrema direita americana aconselharam o então presidente Jair Bolsonaro a contestar o resultado da eleição de 2022, que deu vitória a Lula (PT).

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