Empatados, Kamala e Trump tentam decidir eleição na Pensilvânia
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A um dia das eleições americanas, Donald Trump e Kamala Harris passarão a maior parte do dia de hoje na Pensilvânia, estado decisivo em que as últimas pesquisas mostram um empate exato entre os dois candidatos.
Nos últimos dias, porém, a candidata recebeu três sinais positivos: a última pesquisa New York Times/Siena College, uma das mais respeitadas dos EUA, mostrou a democrata com uma pequena vantagem entre os eleitores que estão decidindo o voto em cima da hora; outra pesquisa mostrou a vice-presidente pela primeira vez à frente em Iowa, estado tradicionalmente republicano; e ela também avançou nas casas de apostas.
Segundo a pesquisa do New York Times, porém, Trump ganhou espaço na Pensilvânia; e a maior parte dos analistas ainda considera que ele tem uma chance de vitória no Colégio Eleitoral ligeiramente maior.
Bolívia em transe
A crise entre partidários de Evo Morales e o governo da Bolívia se agravou no fim de semana, após a tomada de 200 soldados como reféns por aliados do ex-presidente e a prisão de mais de 50 manifestantes na sexta-feira.
Ontem, no terceiro dia de sua greve de fome em protesto contra as prisões, Morales acusou o governo de se recusar a negociar. Em nota, o Ministério da Defesa condenou "energicamente a tomada armada e violenta de unidades militares".
Desde meados do mês passado, os apoiadores de Morales bloqueiam algumas das principais estradas do país para evitar a prisão do líder, acusado em um processo de exploração sexual de menores. Morales diz que as acusações são politicamente motivadas.
Aiatolá promete resposta esmagadora
O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, disse que os EUA e Israel "receberão uma resposta esmagadora por suas ações contra o Irã, o povo iraniano e a frente de resistência". Foi a primeira vez que Khamenei se pronunciou após o ataque de Israel ao Irã na noite de sexta para sábado da semana retrasada.
Ontem, porém, o presidente, Masud Pezeshkian, afirmou que a aceitação por Israel de um cessar-fogo [com o Hamas e o Hezbollah] poderia "influenciar a intensidade e o tipo da resposta" iraniana.
Raiva na Espanha
Manifestantes gritaram "assassinos" e jogaram lama no rei Felipe e no primeiro-ministro Pedro Sánchez, em Valência, na região mais atingida pelas enchentes da semana passada.
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Quero receberOs moradores protestaram contra o atraso dos alertas sobre o perigo. "Sabiam e não fizeram nada", gritou um manifestante. O governo espanhol disse que a responsabilidade pelos avisos era da administração regional.
O número de mortos, segundo o último balanço, chegou a 217, mas ainda há dezenas de desaparecidos. É a catástrofe com o maior número de vítimas fatais na Europa desde as enchentes de 1967 em Portugal, que deixaram pelo menos 500 mortos.
Conservadores britânicos têm primeira líder negra
Kemy Badenoch é a nova líder do Partido Conservador britânico. Ela foi eleita no sábado com 56,5% dos votos dos filiados para suceder o ex-primeiro-ministro Rishi Sunak, que conduziu o partido a uma das piores derrotas de sua história nas eleições gerais de julho.
Filha de nigerianos e primeira negra a liderar um dos grandes partidos britânicos, Badenoch, de 44 anos, é tida como uma política da ala direita da legenda. Ela é conhecida por posição crítica em relação às políticas de afirmação das minorias e por não ter papas na língua.
Deu no El País
A reação ambígua entre a Casa Branca e a Venezuela, com Trump ou Kamala. O jornal espanhol argumenta que, se eleita, a democrata deve manter a estratégia de Biden de impor sanções, por um lado, e sinalizar a disposição de negociar, por outro.
Em caso de vitória de Trump, a reportagem afirma que há três possibilidades principais, desde a aceitação de Maduro, como Trump fez com Kim Jong-un, até uma invasão militar, passando por uma postura isolacionista, de não engajamento com a questão. Leia mais.
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