Finlândia e Suécia, que se preparam para guerra, são países 'mais felizes'
Nesta segunda-feira (18), a Suécia e a Finlândia começaram a preparar a população para uma possível guerra. Os dois países abandonaram as décadas de neutralidade militar ao aderirem à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) após a invasão da Rússia à Ucrânia em 2022. A entrada no grupo foi vista como uma maneira de se proteger contra investidas de Moscou.
Apesar do possível conflito, tanto a Suécia quanto a Finlândia sempre apareceram no ranking de países mais felizes do mundo.
Finlândia
País foi considerado o mais feliz do mundo em 2024 pela sétima vez consecutiva. Relatório patrocinado pela ONU se baseia na avaliação que as pessoas fazem da própria felicidade e em dados econômicos e sociais. Documento leva em conta apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Proximidade com natureza e equilíbrio entre vida privada e trabalho. Finlandeses consideram os dois fatores como a chave para a satisfação deles. Eles também consideram fatores importantes a confiança nas instituições, a pouca corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação no país.
No entanto, país entrou na Otan em 2023, após décadas de neutralidade militar. Em agosto, a Finlândia acusou Moscou de orquestrar uma crise migratória em suas fronteiras. Como consequência, decidiu fechar sua fronteira com a Rússia em novembro.
Presidente conservador Alexander Stubb é a favor de intensificar as sanções contra a Rússia. Stubb considera que o país não deve excluir "nenhuma parte" da política de dissuasão nuclear da aliança.
Suécia
Assim como a Finlândia, aparece entre países mais felizes do mundo. Suécia ocupa 4° lugar da lista da ONU. Banhado pelo mar Báltico, o país escandinavo tem 70% do território coberto por florestas, além de uma grande quantidade montanhas, riachos e lagos.
Mas a Suécia também decidiu seguir caminho do país vizinho ao deixar neutralidade militar de lado. Neste ano, país entrou oficialmente para a Otan como 32º membro da aliança militar. Suécia e a Finlândia, embora militarmente próximas dos EUA através da adesão à União Europeia, preferiram historicamente manter-se afastadas da aliança, formada durante a Guerra Fria contra a União Soviética.
Em 2022, o primeiro-ministro eleito teve apoio da extrema-direita. Eleição de Ulf Kristersson marcou uma nova era política para o país nórdico. Uma das propostas iniciais do programa de Kristersson era incluir cortes na política de acolhimento de refugiados, além de "expulsar estrangeiros por má conduta".
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