Bloomberg doa US$ 4,5 milhões à ONU para clima após cortes dos EUA
O ex-prefeito de Nova York e multimilionário Michael Bloomberg doará US$ 4,5 milhões às políticas das Nações Unidas contra a mudança climática para compensar os cortes dos Estados Unidos.
A ajuda de Bloomberg, confirmada nesta segunda-feira pela ONU, será utilizada nas operações básicas no âmbito do clima, como a assistência a países que estão diminuindo suas emissões para cumprir o Acordo de Paris.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou hoje através do seu porta-voz seu agradecimento a Bloomberg, tanto por seu "generoso apoio" como por sua "liderança global" em matéria de mudança climática.
O ex-prefeito de Nova York é atualmente alto representante de Guterres para a Ação Climática.
Sua ajuda de US$ 4,5 milhões, anunciada na última hora de domingo pela fundação que leva seu nome, procura compensar a redução de fundos decidida pelos Estados Unidos.
O Congresso americano aprovou no último mês de março uma verba de US$ 3 milhões para este âmbito, longe dos US$ 7,5 milhões que fornecia até agora.
Bloomberg se comprometeu a continuar cobrindo a diferença este ano se Washington não repassar à ONU os fundos que lhe correspondem em outras áreas da luta contra a mudança climática.
O empresário liderou nos últimos meses várias iniciativas nos Estados Unidos para apoiar o cumprimento do Acordo de Paris, que fixou metas para limitar o aumento das temperaturas globais.
O governo americano, que assinou esse pacto durante o governo do presidente anterior, Barack Obama, decidiu abandoná-lo por decisão do atual governante, Donald Trump.
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