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Exportação de armas: Berlim apoia contrato de defesa, no valor de bilhões de euros, com a Arábia Saudita

  • DPA

    Imagem de arquivo feita em 2008 mostra o estaleiro Lürssen, na Alemanha, que pode lucrar com uma remessa de barcos patrulha para a Arábia Saudita

    Imagem de arquivo feita em 2008 mostra o estaleiro Lürssen, na Alemanha, que pode lucrar com uma remessa de barcos patrulha para a Arábia Saudita

O governo alemão tem sido frequentemente criticado nos últimos anos devido à venda de armas para regimes questionáveis. Agora, Berlim está apoiando um acordo comercial no valor de 1,4 bilhão de euros por 100 barcos de patrulha.Leia mais Alemanha considera papel militar mais forteOs cães heroicos paraquedistas da Segunda Guerra MundialAções militares mantêm status de potência da França Frequentemente, o governo alemão tem atraído críticas sérias por firmar contratos referentes ao setor de defesa com os países conhecidos por terem graves deficiências democráticas. Na última jogada controversa dos alemães, a Spiegel descobriu que o novo governo de Berlim pretende garantir um importante contrato de defesa com a Arábia Saudita ao oferecer garantias de crédito para a exportação. Feira de armas em Londres mostra as novidades em equipamentos de segurança Veja álbum de fotos A informação constava de uma carta sigilosa escrita por um alto funcionário do Ministério da Fazenda endereçada ao comitê de orçamento do parlamento alemão. A carta afirma que o governo alemão pretende fornecer garantias para a pretendida exportação de mais de 100 barcos de patrulha e controle de fronteiras para o país do Golfo Pérsico, negócio cujo valor total é de aproximadamente 1,4 bilhão de euros (US$ 1,9 bilhão). Na carta, o oficial Steffen Kampeter comenta sobre a “grande importância em termos econômicos e de geração de empregos” do negócio, que inclui contratos firmados com a o estaleiro Lürssen, sediado em Bremen. Kampeter, um político do conservador da União Democrata Cristã, partido da chanceler Angela Merkel, pediu “tratamento confidencial para os termos do negócio”, pois as negociações ainda estão em andamento e espera-se que haja concorrência de outros países.

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