Exclusivo para assinantes UOL

Integrante do grupo punk Pussy Riot relata humilhações em prisão russa

Masha Gessen

De Moscou

  • Maksim Blinov/AFP

    Nadejda Tolokonnikova, 23, integrante do grupo de punk rock russo Pussy Riot, em prisão em Zubova Polyana, na Rússia

    Nadejda Tolokonnikova, 23, integrante do grupo de punk rock russo Pussy Riot, em prisão em Zubova Polyana, na Rússia

“Eu declaro que estarei em greve de fome a partir de 23 de setembro. Eu me recuso a realizar trabalho escravo no campo de prisioneiras até que as autoridades da colônia penal comecem a se comportar de acordo com as leis e comecem a tratar as detentas como pessoas em vez de gado”. Depois de um ano e meio atrás das grades, Nadezhda Tolokonnikova abandonou sua luta para manter a paz e declarou guerra contra seus carcereiros. Mas só depois de eles terem ameaçado matá-la. VEJA MAIS Pussy Riot em greve de fome é transferida a cela de isolamento Integrante presa de banda russa Pussy Riot inicia greve de fome Rússia nega visto a dramaturgo que queria filmar processo das Pussy Riot   Tolokonnikova é uma das duas componentes do grupo punk Pussy Riot que estão cumprindo sentenças de prisão de dois anos por dublar e tocar “air guitar” durante 40 segundos em um protesto pacífico na maior catedral de Moscou. Desde que elas foram transportadas para colônias penais, pouco menos de um ano atrás, Tolokonnikova e a outra componente do Pussy Riot que também foi encarcerada, Maria Alekhina, assumiram diferentes papéis públicos, tanto ao concederem declarações à imprensa quanto em seu comportamento privado atrás das grades.

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos