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A pré-candidata pela Rede à Presidência, Marina Silva, disse nesta segunda-feira (18) que o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, se encaixaria no perfil que procura para ser o vice de sua chapa. Ela negou, no entanto, ter feito um convite formal ao ex-ministro da Cultura.

A ex-senadora avaliou que Freire tem a "credibilidade" para assumir o papel, assim como o colega de partido Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo.

Ao jornal "Estado de S.Paulo", o senador Randolfe Rodrigues (AP) fez elogios diretos à Freire. Já Bandeira de Mello, em entrevista a "O Globo, disse que aceitaria qualquer missão que Marina lhe designasse.

"Qualquer discussão de nome nunca colocamos à frente do programa. Todas as pessoas que o senador Randolfe [Rodrigues] citou tanto o Bandeira quanto o Roberto são pessoas de maior credibilidade na sociedade brasileira. Quero alguém que seja complementar para esse momento histórico que o Brasil está vivendo no diálogo com partidos, no diálogo com a sociedade e no diálogo com meu próprio partido", disse.

Marina confirmou ter conversado com Freire sobre programa de governo, mas sem um indicativo de aliança.

"Estamos buscando dialogar com os diferentes setores da sociedade e com os partidos que são do nosso campo histórico. Obviamente, que respeitamos a dinâmica interna de cada partido", afirmou em São Paulo, após evento com o setor sucroalcooleiro.

Reportagem do jornal "Estado de S.Paulo" diz que um dos encontros de emissários de Marina à procura de um vice ocorreu na sede da Rede e foi intermediado pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), próximo a Freire.