Ataque a Bolsonaro: PF libera 2º suspeito, que continua sob investigação
Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
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Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Polícia apura se homem que confessou ataque agiu sozinho
A PF (Polícia Federal) informou nesta sexta-feira (7) que o segundo homem detido por suspeita de envolvimento no ataque ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) foi liberado, mas continua sob investigação. Sua identidade, no entanto, não foi revelada.
De acordo com o superintendente de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, Carlos Capistrano, o segundo suspeito foi liberado porque não foram encontrados, inicialmente, indícios de que ele teria tido participação no crime.
"Ele foi visto conversando com o Adélio momentos antes do ataque, mas não encontraram elementos, ao menos até agora, que indiquem que ele tenha tido participação no crime", afirmou o superintendente.
Jair Bolsonaro foi esfaqueado na última quinta-feira (6) durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi levado à Santa Casa de Misericórdia da cidade, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência. Na manhã desta sexta-feira, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Logo após o ataque, Adélio Bispo de Oliveira, 40, foi preso pela polícia. Em depoimento, ele confessou o crime e disse que agiu por "motivos pessoais". Mais tarde, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgou a informação de que um segundo homem havia sido detido por suspeita de ter conexão com o ataque ao presidenciável.
Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, o segundo suspeito foi ouvido em Juiz de Fora e liberado na madrugada desta sexta-feira.
Veja como foi o ataque a Bolsonaro em MG
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