Datafolha: Rejeição a Haddad vai a 29%; Bolsonaro tem 43%
Do UOL, em São Paulo
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Simon Plestenjak/UOL
Haddad foi o único que viu sua rejeição crescer fora da margem de erro
À medida que se torna mais conhecido e cresce nas pesquisas de intenção de voto, o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) também vê subir sua taxa de rejeição, segundo levantamento do Datafolha divulgado na madrugada desta quinta-feira (20).
A rejeição ao ex-prefeito de São Paulo passou dos 22%, registrados em 10 de setembro, um dia antes de confirmar sua candidatura na cabeça de chapa do PT, para 29% na nova pesquisa.
Levando em consideração os últimos três levantamentos do Datafolha, Haddad foi o único que viu sua rejeição crescer fora da margem de erro. Todos os demais candidatos oscilaram dentro dela.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as intenções de voto com 28%, mantém a maior rejeição entre os presidenciáveis, com para 43%.
Depois, aparece Marina Silva (Rede) com 32%. Geraldo Alckmin tem 24%, Ciro Gomes (PDT), 22%, e Cabo Daciolo (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU), tem 19% cada um.
O Datafolha entrevistou 8.601 eleitores de 323 municípios na terça-feira (18) e na quarta-feira (19). A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi contratada pelo jornal "Folha de S. Paulo" e pela TV Globo e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-06919. O nível de confiança é de 95%. /2018.
O cenário se assemelha ao apontado pela última pesquisa Ibope, publicada na terça-feira (18). Nela, a rejeição a Bolsonaro oscilou de 41% para 42%; já o índice de Fernando Haddad (PT) cresceu de 23% para 29% em uma semana.
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