Contra 'ideologia de gênero', R.R. Soares declara apoio a Jair Bolsonaro
Do UOL, em São Paulo
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Reprodução/Facebook
O pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R.R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, declarou apoio ao candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL-RJ)
Em vídeo publicado na noite desta sexta-feira (5), o pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, declarou apoio ao candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL). O aceno vem uma semana após outro líder religioso, o bispo Edir Macedo, também manifestar apoio ao capitão da reserva.
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"Perguntam, de todo lado: 'missionário, em quem o senhor vai votar?'. Eu vou votar no Bolsonaro, analisei todos os projetos e o dele é o melhor, principalmente em relação à ideologia de gênero. Estão convencendo que meninos podem ser meninas, e meninas podem ser meninos", disse Soares em vídeo publicado nas redes sociais, afirmando ainda que nunca havia se posicionado em favor de nenhum candidato presidencial.
MAIS UM LÍDER RELIGIOSO DECLARA VOTO EM JAIR BOLSONARO
pela primeira vez na história, o Missionário RR Soares, líder e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, apóia oficialmente um candidato: @jairbolsonaro pic.twitter.com/? Paulo 1??7?? (@pauloap) October 6, 2018
No vídeo, Soares ainda defende que a ideologia de gênero é "uma loucura", e que as ideias de Bolsonaro são ?o melhor pra nação?.
A família Soares é íntima da política partidária do país. Os filhos de R.R. Soares, Felipe e Marcos Soares, são candidatos a deputado estadual e federal respectivamente, ambos representando o Rio de Janeiro pelo partido Democratas.
Seguindo a mesma linha, o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, declarou apoio ao capitão da reserva no último sábado de setembro. A propaganda eleitoral em prol de candidatos feita por entidade religiosa pode caracterizar abusos de poder político e econômico, e é vedada pela Justiça Eleitoral. As doações dessas entidades para partidos são igualmente proibidas. Não há nenhuma lei, entretanto, que proíba que os líderes religiosos declarem seu apoio de forma pessoal.