Eleições 2018

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Eleitores de 13 estados escolheram hoje seus próximos governadores, os elegendo em primeiro turno. Entre os candidatos vencedores, 6 estão se reelegendo, ou seja, já governam e terão um segundo mandato.

Foram reeleitos Paulo Câmara (PSB), que se mantém no governo de Pernambuco, com 51% dos votos válidos do estado; Camilo Santana (PT), que permanece no governo do Ceará, com 78% dos votos válidos; e Renan Filho (MDB), reeleito no Alagoas com 78%.

Seguem ainda para um segundo mandato Wellington Dias (PT), no Piauí, com 55%; Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão, com 59%; e Rui Costa (PT), na Bahia, com 75%. Costa levou o PT à quarta vitória consecutiva em seu estado.

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Em Tocantins, foi reeleito Mauro Carlesse (PHS). Ele assumiu o cargo de forma interina em abril, depois que o governador eleito em 2014, Marcelo Miranda (MDB), e sua vice, Cláudia Lélis (PV), tiveram seus mandatos cassados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por acusação de arrecadação ilícita de recursos para a campanha. Carlesse era presidente da Assembleia Legislativa e foi eleito para o "mandato-tampão" em junho.

Por outro lado, entre os governadores fora do páreo da reeleição estão Cida Borghetti (PP), do Paraná; o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT); o governador de Goiás, Zé Eliton (PSDB); Pedro Taques (PSDB), atual o governador de Mato Grosso; o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD) e a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), única mulher a se eleger para o cargo em 2014. 

Outros seis estados decidiram também seus governadores neste domingo, com candidatos eleitos pela primeira vez. No Espírito Santo, o ex-governador Renato Casagrande (PSB) foi eleito com 55% dos votos. O atual governador, Paulo Hartung (MDB), optou por não disputar a reeleição e apoiou Casagrande na disputa.

O deputado estadual Ratinho Junior (PSD) foi eleito no Paraná com 60% dos votos válidos, desbancando a atual governadora Cida Borghetti, que teve apenas 15%. Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito em Goiás, com 60,1%. João Azevêdo (PSB) foi eleito governador na Paraíba, com 58%. Mauro Mendes (DEM) foi escolhido governador do Mato Grosso, com 59%. No último resultado divulgado neste domingo, Gladson Cameli (PP) assumirá o governo do Acre após receber 54% dos votos válidos.

2º turno

Já nos demais 13 estados e no Distrito Federal a disputa vai para o segundo turno. Em São Paulo, João Doria (PSDB) disputará com o atual governador Márcio França (PSB), que assumiu o governo do estado em abril, quando Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o cargo para se lançar candidato a presidente.

No Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) passou Romário (Podemos) e Eduardo Paes (DEM) e vai disputar o segundo turno com o candidato do DEM. Ele recebeu 41% dos votos válidos, contra 19% de Paes.

No Rio Grande do Sul, o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) disputa o segundo turno com o atual governador José Ivo Sartori (MDB). Em Mato Grosso do Sul, o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) enfrentará o juiz Odilon (PDT). Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) enfrenta Antonio Anastasia (PSDB). Além deles, Gelson Merísio (PSD) disputa com o Comandante Moisés (PSL) em Santa Catarina. Correligionário de Bolsonaro, o coronel da reserva foi uma surpresa na segunda colocação do estado. 

O atual governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), disputa o segundo turno com Wilson Lima. Waldez (PDT) e Capiberibe (DEM) disputam no Amapá. Helder Barbalho (MDB) e Marcio Miranda (DEM), no Pará; Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo (PDT), no Rio Grande do Norte; Expedito Junior (PSDB) e Coronel Marcos Rocha (PSL), em Rondônia; Anchieta (PSBD) e Antonio Denarium (PSL), em Roraima; Valadares Filho (PSB) e Belivaldo Chagas (PSD), em Sergipe.

No Distrito Federal, o advogado Ibaneis (MDB) vai enfrentar o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB).