Minc anuncia "redução significativa" do desmatamento na Amazônia em julho
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, antecipou hoje (13) a conclusão dos dados que serão apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento na Amazônia brasileira no mês de julho. O levantamento mostrará redução "muito significativa" na devastação da área. O ministro não quis adiantar os números, apenas disse que o resultado, que deverá ser anunciado na próxima semana, se deve a ações de fiscalização e a acordos setoriais.
"Eu credito [a redução] não só ao aumento da fiscalização mas a esses acordos setoriais com as cadeias produtivas que nós temos feito com a madeira, com o minério, com a soja. Em alguns casos, são até mais eficientes os acordos com as cadeias produtivas que apenas a fiscalização direta", disse.
Em junho, o desmatamento na Amazônia foi de 876,80 quilômetros quadrados, área 20% menor do que a registrada em maio (1.096 quilômetros quadrados), segundo dados do Inpe. O recordista foi o estado do Pará, que teve 499 quilômetros quadrados desmatados em junho, contra os 262 quilômetros quadrados observados em maio, um aumento de 91%.
O estado que apresentou maior queda no índice de desmatamento foi Mato Grosso, com 70% a menos do que o registrado em maio. Do total do desmatamento, 66,7% são classificados de corte raso, 25,3% de degradação florestal e 8% de desmatamento não confirmados.
As declarações do ministro foram feitas após assinatura de protocolo entre o Ministério do Meio-Ambiente e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O documento prevê diretrizes para futuros instrumentos de colaboração com o objetivo de viabilizar a produção, o uso e o consumo sustentável dos produtos madeireiros da Amazônia.
"Eu credito [a redução] não só ao aumento da fiscalização mas a esses acordos setoriais com as cadeias produtivas que nós temos feito com a madeira, com o minério, com a soja. Em alguns casos, são até mais eficientes os acordos com as cadeias produtivas que apenas a fiscalização direta", disse.
Em junho, o desmatamento na Amazônia foi de 876,80 quilômetros quadrados, área 20% menor do que a registrada em maio (1.096 quilômetros quadrados), segundo dados do Inpe. O recordista foi o estado do Pará, que teve 499 quilômetros quadrados desmatados em junho, contra os 262 quilômetros quadrados observados em maio, um aumento de 91%.
O estado que apresentou maior queda no índice de desmatamento foi Mato Grosso, com 70% a menos do que o registrado em maio. Do total do desmatamento, 66,7% são classificados de corte raso, 25,3% de degradação florestal e 8% de desmatamento não confirmados.
As declarações do ministro foram feitas após assinatura de protocolo entre o Ministério do Meio-Ambiente e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O documento prevê diretrizes para futuros instrumentos de colaboração com o objetivo de viabilizar a produção, o uso e o consumo sustentável dos produtos madeireiros da Amazônia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.