Nenhum país pode dizer que não será atingido pela crise americana, afirma Chávez
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje (30), em Manaus, que nenhum país pode dizer que não será afetado pela crise financeira dos Estados Unidos. Na opinião do presidente venezuelano, é preciso garantir mais integração entre os países latino-americanos para fortalecer as economias dessas nações.
"O modelo econômico desenvolvido pelos Estados Unidos está terminalmente doente. Tudo isso é culpa do neoliberalismo. Nenhum país poderá dizer que não será atingido. A integração entre os países latino-americanos irá fortalecer nossas economias para salvaguardar a vida de nosso povo."
Hugo Chávez chegou a Manaus na manhã de hoje para participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A crise norte-americana e seus reflexos são alguns dos assuntos previstos na pauta.
Depois do encontro privado, os presidentes do Brasil e da Venezuela participam de uma reunião bilateral ampliada para assinatura de atos envolvendo acordos em serviços aéreos, cooperação em agricultura familiar e ainda um memorando de entendimento sobre cooperação para implementação de programas para a produção de soja.
Participam da reunião, do lado brasileiro, os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; das Relações Exteriores, Celso Amorim; dos Transportes, Alfredo Nascimento; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins e ainda o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
O encontro também terá a presença de representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Caixa Econômica Federal.
"É obrigatório tratar deste tema [crise econômica dos Estados Unidos] porque é um tema que está sacudindo o mundo. Ontem caíram quase todas as bolsas do mundo, começando pela de Nova York e atingindo também as européias. Também as da América Latina, lamentavelmente. A única que cresceu ontem foi a Bolsa de Caracas porque está desconectada totalmente da bolsa de Nova York", acrescentou Chávez.
Segundo o presidente da Venezuela, durante o encontro em Manaus, ele vai apresentar a Lula um documento defendendo mais uma vez a criação do Banco do Sul. "Eu trouxe um documento já revisado sobre a importância do Banco do Sul. Não podemos perder um dia a mais para a ativação do banco", disse, ao destacar que a Venezuela vem fazendo a proposta há quase uma década.
"Há quase um ano assinamos em Buenos Aires, mas, por assunto técnico, burocrático, não foi ativado nosso banco para que coloquemos nossas reservas internacionais, nossos recursos para investimento, para que nós mesmos manejemos nosso banco", afirmou.
"O Banco do Sul, por meio de um fundo de financiamento, de cooperação, vai assegurar desenvolvimento dos povos [para], definitivamente, nos desengancharmos do nefasto sistema neoliberal que está acabando com o mundo", completou o presidente venezuelano.
"O modelo econômico desenvolvido pelos Estados Unidos está terminalmente doente. Tudo isso é culpa do neoliberalismo. Nenhum país poderá dizer que não será atingido. A integração entre os países latino-americanos irá fortalecer nossas economias para salvaguardar a vida de nosso povo."
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Crise financeira global e acordos bilaterais são os temas do encontro entre Lula e Chávez em Manaus
Hugo Chávez chegou a Manaus na manhã de hoje para participar de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A crise norte-americana e seus reflexos são alguns dos assuntos previstos na pauta.
Depois do encontro privado, os presidentes do Brasil e da Venezuela participam de uma reunião bilateral ampliada para assinatura de atos envolvendo acordos em serviços aéreos, cooperação em agricultura familiar e ainda um memorando de entendimento sobre cooperação para implementação de programas para a produção de soja.
Participam da reunião, do lado brasileiro, os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; das Relações Exteriores, Celso Amorim; dos Transportes, Alfredo Nascimento; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins e ainda o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
O encontro também terá a presença de representantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Caixa Econômica Federal.
"É obrigatório tratar deste tema [crise econômica dos Estados Unidos] porque é um tema que está sacudindo o mundo. Ontem caíram quase todas as bolsas do mundo, começando pela de Nova York e atingindo também as européias. Também as da América Latina, lamentavelmente. A única que cresceu ontem foi a Bolsa de Caracas porque está desconectada totalmente da bolsa de Nova York", acrescentou Chávez.
Segundo o presidente da Venezuela, durante o encontro em Manaus, ele vai apresentar a Lula um documento defendendo mais uma vez a criação do Banco do Sul. "Eu trouxe um documento já revisado sobre a importância do Banco do Sul. Não podemos perder um dia a mais para a ativação do banco", disse, ao destacar que a Venezuela vem fazendo a proposta há quase uma década.
"Há quase um ano assinamos em Buenos Aires, mas, por assunto técnico, burocrático, não foi ativado nosso banco para que coloquemos nossas reservas internacionais, nossos recursos para investimento, para que nós mesmos manejemos nosso banco", afirmou.
"O Banco do Sul, por meio de um fundo de financiamento, de cooperação, vai assegurar desenvolvimento dos povos [para], definitivamente, nos desengancharmos do nefasto sistema neoliberal que está acabando com o mundo", completou o presidente venezuelano.
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