Mesmo com crise, Lula afirma que não há sinais para o país adotar medidas drásticas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (13) que não há sinais para a adoção de medidas drásticas no Brasil por causa da crise financeira internacional.
"Até agora não existe nada que leve a gente a imaginar que o Brasil tem que tomar medidas drásticas. Não há sinal algum", disse, em Toledo, na Espanha.
Lula reafirmou que o país tem um mercado interno com potencial e US$ 207 bilhões de reservas internacionais para enfrentar as turbulências.
Segundo o presidente, o setor agrícola também não tem o que temer com a crise. "É verdade que poderemos ter algum percalço qualquer, mas é verdade que no outro ano a gente tira a diferença."
O presidente criticou as agências que analisam o risco de investimento em um país por não terem elevado o grau de risco dos Estados Unidos. "Eu, até agora, não vi ninguém aumentar o risco do Estados Unidos e, de vez em quando, aumentam o do Brasil", reclamou.
Lula defendeu a intervenção do Estado para contornar a crise. "Quando o filho adolescente corre atrás de pai e mãe? Quando está com dor de barriga, precisando de uma grana, está doente. O Estado funciona mais ou menos assim", disse.
Para Lula, depois da turbulência, a operação do sistema bancário mundial terá de mudar. Além disso, o presidente defendeu a regulamentação do mercado financeiro. "Os bancos já ganham muito dinheiro investindo honestamente. Não precisa ganhar mais do que aquilo que é previsível ganhar. Não precisa fazer cassino. Quem quiser apostar, vai para Vegas [referindo-se a Las Vegas, nos Estados Unidos], não na economia", disse o presidente.
Na Espanha, o presidente Lula recebeu o Prêmio Internacional Dom Quixote de La Mancha, por ter contribuído para a promoção da língua espanhola no país.
Ele segue agora para Nova Déli, na Índia, onde participará da reunião do Fórum Ibas, que reúne a Índia, o Brasil e a África do Sul.
"Até agora não existe nada que leve a gente a imaginar que o Brasil tem que tomar medidas drásticas. Não há sinal algum", disse, em Toledo, na Espanha.
Mal-estar com o Equador
O presidente Luiz Inácio Lula justificou hoje (13) o cancelamento de uma missão brasileira ao Equador, afirmando que não há como pensar em parcerias entre dois países quando há retaliações. "Não tem sentido você fazer um esforço para trabalhar em conjunto e ler notícias de jornal que há retaliação. Vamos parar, sentar para conversar e colocar as coisas no lugar", explicou, referindo-se à crise entre o governo equatoriano e a construtora brasileira Odebrecht.
Segundo o presidente, o setor agrícola também não tem o que temer com a crise. "É verdade que poderemos ter algum percalço qualquer, mas é verdade que no outro ano a gente tira a diferença."
O presidente criticou as agências que analisam o risco de investimento em um país por não terem elevado o grau de risco dos Estados Unidos. "Eu, até agora, não vi ninguém aumentar o risco do Estados Unidos e, de vez em quando, aumentam o do Brasil", reclamou.
Lula defendeu a intervenção do Estado para contornar a crise. "Quando o filho adolescente corre atrás de pai e mãe? Quando está com dor de barriga, precisando de uma grana, está doente. O Estado funciona mais ou menos assim", disse.
Para Lula, depois da turbulência, a operação do sistema bancário mundial terá de mudar. Além disso, o presidente defendeu a regulamentação do mercado financeiro. "Os bancos já ganham muito dinheiro investindo honestamente. Não precisa ganhar mais do que aquilo que é previsível ganhar. Não precisa fazer cassino. Quem quiser apostar, vai para Vegas [referindo-se a Las Vegas, nos Estados Unidos], não na economia", disse o presidente.
Na Espanha, o presidente Lula recebeu o Prêmio Internacional Dom Quixote de La Mancha, por ter contribuído para a promoção da língua espanhola no país.
Ele segue agora para Nova Déli, na Índia, onde participará da reunião do Fórum Ibas, que reúne a Índia, o Brasil e a África do Sul.
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