Edison Lobão desdenha da ameaça de expulsão de Furnas pelo governo do Equador
"Ele está expulsando o vento", afirmou hoje (15) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em resposta à ameaça do presidente do Equador, Rafael Correa, de expulsar a estatal brasileira Furnas daquele país. Lobão disse, ainda, que a Petrobras não tem lucros no Equador e que apenas "ajuda o povo equatoriano".
"Furnas não está no Equador. Furnas prestou um serviço de consultoria e de fiscalização durante a construção de uma hidrelétrica e no consórcio com empresas do Equador. Não tem nenhuma instalação física, funcionário nem interesses lá", disse Lobão, após participar de audiência pública na Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados.
Para o ministro, a atitude de Correa não deve prejudicar o processo de cooperação dos países da América Latina. "Temos que continuar com a nossa luta de integração e cooperação da região. O Brasil tem suas responsabilidades e está perfeitamente entendido com a Venezuela, Argentina e Paraguai", afirmou Lobão. "Esses pequenos embaraços não podem constituir um obstáculo à integração sul-americana", completou.
Em relação à possibilidade de expulsão também da Petrobras, o ministro disse que Correa "é um presidente de um país soberano e pode fazer o que quiser". No entanto, Lobão disse que a estatal está ajudando o Equador. "Estamos ajudando a explorar dois blocos de petróleo e [na construção] de um oleoduto, que serve ao governo [do Equador] e ao povo. A Petrobras não está tendo lucros, está lá para ajudar, mas se ela não for bem-vinda, deve haver uma solução civilizada", argumentou o ministro Edison Lobão.
"Furnas não está no Equador. Furnas prestou um serviço de consultoria e de fiscalização durante a construção de uma hidrelétrica e no consórcio com empresas do Equador. Não tem nenhuma instalação física, funcionário nem interesses lá", disse Lobão, após participar de audiência pública na Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados.
Para o ministro, a atitude de Correa não deve prejudicar o processo de cooperação dos países da América Latina. "Temos que continuar com a nossa luta de integração e cooperação da região. O Brasil tem suas responsabilidades e está perfeitamente entendido com a Venezuela, Argentina e Paraguai", afirmou Lobão. "Esses pequenos embaraços não podem constituir um obstáculo à integração sul-americana", completou.
Em relação à possibilidade de expulsão também da Petrobras, o ministro disse que Correa "é um presidente de um país soberano e pode fazer o que quiser". No entanto, Lobão disse que a estatal está ajudando o Equador. "Estamos ajudando a explorar dois blocos de petróleo e [na construção] de um oleoduto, que serve ao governo [do Equador] e ao povo. A Petrobras não está tendo lucros, está lá para ajudar, mas se ela não for bem-vinda, deve haver uma solução civilizada", argumentou o ministro Edison Lobão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.