PF prende irmão de PC Farias por fraude eleitoral em Alagoas
Atualizado às 13h54
Rogério Farias, irmão de PC Farias e prefeito reeleito de Porto de Pedras (AL), foi preso pela Polícia Federal do Alagoas por fraude eleitoral. A polícia chegou ao prefeito após a abertura de um inquérito pra investigar 10 pessoas que, no dia das eleições, foram detidas portando em média cinco identidades falsas cada uma.
Segundo o delegado Nilton Ribeiro, coordenador da batizada "Operação Voto Nulo", essas 10 pessoas teriam sido deslocadas de Maceió para Porto de Pedras. As identidades falsas - de pessoas que já morreram ou que não votam - já estavam inscritas nas zonas eleitorais de Porto de Pedras. Segundo o delegado, elas receberiam 50 reais por cada voto em Farias.
Os "eleitores" eram hospedados em casas alugadas na cidade e recebiam transporte, hospedagem e alimento. "Pelo que foi apurado, de posse dos documentos falsificados, uma pessoa votaria pelo menos quatro vezes na eleição de Porto de Pedras", afirma a procuradora Regional Eleitoral em Alagoas, Niedja Kasparya, por meio de nota. Segundo o Ministério Público, os ocupantes da casa que foram presos revelaram aos policiais um esquema organizado de fraude eleitoral, inclusive identificando a pessoa responsável pela falsificação dos documentos e arregimentação, que também foi presa em flagrante.
O delegado Nilton Ribeiro informou que a mulher de Rogério Farias, atual prefeita do município de Barra de Santo Antônio (onde Farias já foi prefeito por dois mandatos), também está envolvida na fraude. "Havia um repasse da prefeitura de Barra de Santo Antônio para financiar a campanha de Farias em Porto das Pedras", disse Ribeiro.
Além de Rogério Farias, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas emitiu outros cinco mandados de prisão, relativos a dois vereadores e três secretários de Porto de Pedras, além de 20 mandados de busca.
As ordens judiciais foram determinadas pela juíza Ana Florinda Mendonça da Silva Dantas, relatora do inquérito no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas.
Os acusados podem ser punidos por corrupção eleitoral, formação de quadrilha e falsificação de documentos públicos, todos com fim de fraudar as eleições.
Rogério Farias, irmão de PC Farias e prefeito reeleito de Porto de Pedras (AL), foi preso pela Polícia Federal do Alagoas por fraude eleitoral. A polícia chegou ao prefeito após a abertura de um inquérito pra investigar 10 pessoas que, no dia das eleições, foram detidas portando em média cinco identidades falsas cada uma.
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Foto de arquivo mostra Rogério Farias ao lado de seu irmão, o deputado federal Augusto Farias, em depoimento à CPI do Narcotráfico, em 1999
Segundo o delegado Nilton Ribeiro, coordenador da batizada "Operação Voto Nulo", essas 10 pessoas teriam sido deslocadas de Maceió para Porto de Pedras. As identidades falsas - de pessoas que já morreram ou que não votam - já estavam inscritas nas zonas eleitorais de Porto de Pedras. Segundo o delegado, elas receberiam 50 reais por cada voto em Farias.
Os "eleitores" eram hospedados em casas alugadas na cidade e recebiam transporte, hospedagem e alimento. "Pelo que foi apurado, de posse dos documentos falsificados, uma pessoa votaria pelo menos quatro vezes na eleição de Porto de Pedras", afirma a procuradora Regional Eleitoral em Alagoas, Niedja Kasparya, por meio de nota. Segundo o Ministério Público, os ocupantes da casa que foram presos revelaram aos policiais um esquema organizado de fraude eleitoral, inclusive identificando a pessoa responsável pela falsificação dos documentos e arregimentação, que também foi presa em flagrante.
O delegado Nilton Ribeiro informou que a mulher de Rogério Farias, atual prefeita do município de Barra de Santo Antônio (onde Farias já foi prefeito por dois mandatos), também está envolvida na fraude. "Havia um repasse da prefeitura de Barra de Santo Antônio para financiar a campanha de Farias em Porto das Pedras", disse Ribeiro.
Além de Rogério Farias, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas emitiu outros cinco mandados de prisão, relativos a dois vereadores e três secretários de Porto de Pedras, além de 20 mandados de busca.
As ordens judiciais foram determinadas pela juíza Ana Florinda Mendonça da Silva Dantas, relatora do inquérito no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas.
Os acusados podem ser punidos por corrupção eleitoral, formação de quadrilha e falsificação de documentos públicos, todos com fim de fraudar as eleições.
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