Minc diz que investimentos podem se reconstituir, mas geleiras não
Ao comentar as preocupações com o meio ambiente e com a sustentabilidade dos países em meio à crise econômica mundial, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (29) que os investimentos financeiros estão "derretendo", mas podem se recuperar, enquanto as geleiras do planeta passam pelo mesmo processo de derretimento mas não vão se reconstituir "na bolsa do dia seguinte".
"Países como a Noruega, que se comprometeram com US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia, são países que vivem debaixo da geleira. Se o gelo derreter mais, vão ser os primeiros a submergir. Entre o sobre-e-desce da bolsa e o país submergir, acho que é um seguro de vida que nós todos temos que pagar", comentou Minc ao chegar ao lançamento do Mapa das Unidades de Conservação e Terras Indígenas da Caatinga e a publicação Caatinga: Conhecimentos, Descobertas e Sugestões para um Bioma Brasileiro, no próprio ministério.
Minc avaliou ainda que diversas alterações climáticas sentidas na atualidade são conseqüências da emissão de gases poluentes nos últimos 50 anos. Segundo ele, o mundo está pagando pelos erros do modelo predatório cometidos no passado.
"O que a gente está sofrendo agora é por causa das lambanças que se fizeram. Estamos correndo atrás do prejuízo e, mesmo com tudo que fizermos, ainda assim, o nível do mar vai aumentar. Além de diminuir as emissões, nós temos que trabalhar com adaptações, prevenir."
"Países como a Noruega, que se comprometeram com US$ 1 bilhão para o Fundo Amazônia, são países que vivem debaixo da geleira. Se o gelo derreter mais, vão ser os primeiros a submergir. Entre o sobre-e-desce da bolsa e o país submergir, acho que é um seguro de vida que nós todos temos que pagar", comentou Minc ao chegar ao lançamento do Mapa das Unidades de Conservação e Terras Indígenas da Caatinga e a publicação Caatinga: Conhecimentos, Descobertas e Sugestões para um Bioma Brasileiro, no próprio ministério.
Minc avaliou ainda que diversas alterações climáticas sentidas na atualidade são conseqüências da emissão de gases poluentes nos últimos 50 anos. Segundo ele, o mundo está pagando pelos erros do modelo predatório cometidos no passado.
"O que a gente está sofrendo agora é por causa das lambanças que se fizeram. Estamos correndo atrás do prejuízo e, mesmo com tudo que fizermos, ainda assim, o nível do mar vai aumentar. Além de diminuir as emissões, nós temos que trabalhar com adaptações, prevenir."
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