Relator quer votar reforma tributária neste ano
O relator da reforma tributária, o deputado Sandro Mabel (PR-GO), falou que pretende votar a proposta na Câmara até dezembro. Se isso não ocorrer, segundo Mabel, ela deve demorar mais seis anos para ser efetuada.
"A idéia é que se vote na próxima semana no plenário, e então possa se votar um segundo turno até dia 10 de dezembro. Se nós não tivermos a votação na Câmara nesse ano, meu medo é que o governo possa perder o interesse no ano que vem e abandone a PEC. E com isso nós vamos demorar mais seis anos para ver, na melhor das hipóteses, outra possibilidade de fazer a reforma", disse Mabel ao UOL nesta quinta-feira (20).
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma foi aprovada ontem pela comissão formada para avaliá-la. De lá, ela segue para o plenário da Câmara, onde terá de ser aprovada em dois turnos para seguir ao Senado.
A reunião da comissão teve início ontem e terminou somente hoje, às 6 horas da manhã. Foram avaliados 125 destaques que modificavam pontos da reforma. Eles provinham de bancadas regionais, partidos e deputados que ofereciam resistência à votação da proposta original.
Mabel amenizou a importância dos destaques, dizendo que essas modificações não tocam no cerne da reforma e são pontuais. Outras alterações ainda devem ocorrer antes do segundo turno no plenário.
"Vai ser um acordo prévio [com a oposição], para se contemplar os pontos de preocupação que os partidos têm e levarmos para a frente", disse.
Mabel vai se encontrar hoje com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para tentar apressar a votação da reforma no plenário.
"A idéia é que se vote na próxima semana no plenário, e então possa se votar um segundo turno até dia 10 de dezembro. Se nós não tivermos a votação na Câmara nesse ano, meu medo é que o governo possa perder o interesse no ano que vem e abandone a PEC. E com isso nós vamos demorar mais seis anos para ver, na melhor das hipóteses, outra possibilidade de fazer a reforma", disse Mabel ao UOL nesta quinta-feira (20).
Análise
Reforma tributária aprovada por comissão simplifica impostos, afirma economista da UnB
A reunião da comissão teve início ontem e terminou somente hoje, às 6 horas da manhã. Foram avaliados 125 destaques que modificavam pontos da reforma. Eles provinham de bancadas regionais, partidos e deputados que ofereciam resistência à votação da proposta original.
Mabel amenizou a importância dos destaques, dizendo que essas modificações não tocam no cerne da reforma e são pontuais. Outras alterações ainda devem ocorrer antes do segundo turno no plenário.
"Vai ser um acordo prévio [com a oposição], para se contemplar os pontos de preocupação que os partidos têm e levarmos para a frente", disse.
Mabel vai se encontrar hoje com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para tentar apressar a votação da reforma no plenário.
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