Lula defende criação de polícia florestal para sanar falta de estrutura do Ibama
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, durante a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, nesta segunda-feira (01) a criação de uma polícia nacional para atuar em questões ambientais. Segundo o presidente, falta estrutura para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) trabalhar no combate às práticas ilegais.
As regras para formação da polícia florestal serão discutidas com os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Tarso Genro (Justiça). "Alguma coisa a gente vai ter que fazer. Não adianta a gente fazer um plano para preservar o meio ambiente, se depois chega um fiscal do Ibama com um carrinho sem gasolina e, muitas vezes, sem nenhuma segurança", afirmou o presidente em seu discurso.
O ministro Minc e o presidente lembraram do episódio da última semana, quando madeireiros atacaram um escritório do Ibama no Pará, depois de uma ação de apreensão de madeira cortada ilegalmente. Além de invadirem o prédio do instituto, os madeireiros queimaram carros e fecharam a rua com latas de lixo e pneus. Também retiraram 14 dos 19 caminhões que haviam sido apreendidos com a carga ilegal.
Zoneamento agroecológico
Além da criação da polícia florestal, o presidente Lula também destacou a questão do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar como outro ponto importante para complementar o previsto no plano de metas lançado nesta segunda-feira.
"O zoneamento agroecológico está pronto, faltam apenas alguns detalhes para saber até onde a cana-de-açúcar vai poder chegar", disse o presidente.
O governo deverá enviar a proposta de zoneamento ao Congresso Nacional para ser votada. Lula ressaltou que a proposta chegará ao Congresso como projeto de lei, não como medida provisória, para acelerar sua aprovação.
"Vamos ver se a gente conta com a sensibilidade do Congresso Nacional pra que isso não demore muito, porque, a cada vez que demorar, nós vamos estar reféns daqueles que querem continuar pregando o desmatamento no Brasil", ressaltou.
O objetivo é definir as áreas para plantação da cana-de-açúcar e, desta forma, evitar que novas usinas sejam instaladas na Amazônia e em outras áreas de vegetação primária ou de produção de alimentos.
Governo quer reduzir desmatamento na Amazônia
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou na manhã desta segunda-feira (1º) a nova meta de desmatamento do governo federal para a Amazônia, que estabelece planos quadrienais que totalizam 72% de redução das áreas desmatadas até 2017
As regras para formação da polícia florestal serão discutidas com os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Tarso Genro (Justiça). "Alguma coisa a gente vai ter que fazer. Não adianta a gente fazer um plano para preservar o meio ambiente, se depois chega um fiscal do Ibama com um carrinho sem gasolina e, muitas vezes, sem nenhuma segurança", afirmou o presidente em seu discurso.
O ministro Minc e o presidente lembraram do episódio da última semana, quando madeireiros atacaram um escritório do Ibama no Pará, depois de uma ação de apreensão de madeira cortada ilegalmente. Além de invadirem o prédio do instituto, os madeireiros queimaram carros e fecharam a rua com latas de lixo e pneus. Também retiraram 14 dos 19 caminhões que haviam sido apreendidos com a carga ilegal.
Zoneamento agroecológico
Além da criação da polícia florestal, o presidente Lula também destacou a questão do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar como outro ponto importante para complementar o previsto no plano de metas lançado nesta segunda-feira.
"O zoneamento agroecológico está pronto, faltam apenas alguns detalhes para saber até onde a cana-de-açúcar vai poder chegar", disse o presidente.
O governo deverá enviar a proposta de zoneamento ao Congresso Nacional para ser votada. Lula ressaltou que a proposta chegará ao Congresso como projeto de lei, não como medida provisória, para acelerar sua aprovação.
"Vamos ver se a gente conta com a sensibilidade do Congresso Nacional pra que isso não demore muito, porque, a cada vez que demorar, nós vamos estar reféns daqueles que querem continuar pregando o desmatamento no Brasil", ressaltou.
O objetivo é definir as áreas para plantação da cana-de-açúcar e, desta forma, evitar que novas usinas sejam instaladas na Amazônia e em outras áreas de vegetação primária ou de produção de alimentos.
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