Amorim diz que Equador continuará pagando empréstimo até que pedido seja julgado
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (9) que o Equador vai continuar pagando as parcelas do empréstimo de US$ 243 milhões que tem com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco. Esse pagamento vai continuar até que a Câmara de Comércio Internacional julgue o pedido do presidente equatoriano, Rafael Corrêa, de suspensão da dívida.
"Houve muitas expressões dizendo que o Equador já teria dado um calote, mas o que ouvimos de maneira formal por parte do embaixador do Equador é que ele pretende pagar as parcelas até que haja uma decisão da Corte, que pode ser do mérito, a longo prazo, ou cautelar, julgada antes", disse ao participar de audiência pública sobre o assunto na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
"Não houve ainda uma decisão de não pagar enquanto a Corte não se pronuncia", completou.
Celso Amorim alertou que a falta de pagamento do empréstimo, que foi feito pelo BNDES por meio do CCR - Convênio de Crédito Recíproco - seria prejudicial não só para o Brasil, mas para outros países da região.
"Essa dívida é garantida pelo CCR, o que não envolve apenas o Brasil, mas o conjunto de Bancos Centrais que participam do processo. O não pagamento de uma dívida garantida pelo CCR, teria, a meu ver, efeito muito danoso", disse.
"Houve muitas expressões dizendo que o Equador já teria dado um calote, mas o que ouvimos de maneira formal por parte do embaixador do Equador é que ele pretende pagar as parcelas até que haja uma decisão da Corte, que pode ser do mérito, a longo prazo, ou cautelar, julgada antes", disse ao participar de audiência pública sobre o assunto na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
"Não houve ainda uma decisão de não pagar enquanto a Corte não se pronuncia", completou.
Celso Amorim alertou que a falta de pagamento do empréstimo, que foi feito pelo BNDES por meio do CCR - Convênio de Crédito Recíproco - seria prejudicial não só para o Brasil, mas para outros países da região.
"Essa dívida é garantida pelo CCR, o que não envolve apenas o Brasil, mas o conjunto de Bancos Centrais que participam do processo. O não pagamento de uma dívida garantida pelo CCR, teria, a meu ver, efeito muito danoso", disse.
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