Governo quer atrair jovens ricos para o serviço militar obrigatório
O governo não tem planos de acabar com o serviço militar obrigatório, mas sim, reforçar a participação dos jovens. Estes foram os objetivos apontados pela Estratégia Nacional de Defesa, lançada nesta quinta-feira (17), em Brasília (DF).
O plano tem como metas a serem alcançadas a entrada de jovens de todas as classes sociais para as Forças Armadas. "É ótimo que número cada vez maior deles (recrutas) provenha da classe trabalhadora. É necessário, porém, que os efetivos das Forças Armadas sejam formados por cidadãos oriundos de todas as classes sociais", destaca o texto.
Para isso, ressalta-se a importância de se valorizar os salários da carreira militar, o que representa uma "exigência de segurança nacional". A partir destas mudanças, o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) disse que "no futuro, entre os conscritos (nas Forças Armadas), estarão filhos das classes endinheiradas do país".
O texto também prevê a prestação voluntária de serviço civil pelos que não foram convocados. O trabalho seria prestado em área diferente da região de origem da pessoa, que passaria a compor a força de reserva mobilizável. O trabalho seria relacionado à área de atuação profissional, combinado com treinamento militar básico "que embase eventual mobilização futura".
"Estamos determinados a manter e fortalecer o serviço militar obrigatório", afirmou Mangabeira Unger. "Mas hoje, na verdade, o serviço não é obrigatório, por conta do número de jovens capacitados ser muito maior do que o necessário. Isso permite que sirvam só aqueles que querem servir", completou.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que a idéia do serviço civil voluntário é uma "versão mais aprofundada" do Projeto Rondon, criado em 1967, que envolve atividades voluntárias de universitários em regiões mais carentes do país.
"Mais de 1,6 milhão de jovens inscritos foram classificados para servir, mas apenas 100 mil foram convocados, menos de 10% do total", destacou o ministro Nelson Jobim (Defesa).
Segundo ele, a participação dos jovens no serviço militar é um pedido das mães, que querem "uma possibilidade de remuneração, além de disciplina." Esta idéia iria contra os propósitos do governo, uma vez que apenas famílias pobres teriam preocupação com a remuneração.
O plano determina que os recrutas serão selecionados pela "combinação do vigor físico com a capacidade analítica". Esta deverá ser medida independente da formação cultural do jovem.
A idéia de representação de todas as classes sociais tem como propósito, segundo a estratégia, evitar que as Forças Armadas representem apenas uma parte da Nação, "pagas para lutar por conta e em benefício das outras partes". "O Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual possa a Nação encontrar-se acima das classes sociais", acrescenta o texto.
O plano tem como metas a serem alcançadas a entrada de jovens de todas as classes sociais para as Forças Armadas. "É ótimo que número cada vez maior deles (recrutas) provenha da classe trabalhadora. É necessário, porém, que os efetivos das Forças Armadas sejam formados por cidadãos oriundos de todas as classes sociais", destaca o texto.
Para isso, ressalta-se a importância de se valorizar os salários da carreira militar, o que representa uma "exigência de segurança nacional". A partir destas mudanças, o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) disse que "no futuro, entre os conscritos (nas Forças Armadas), estarão filhos das classes endinheiradas do país".
O texto também prevê a prestação voluntária de serviço civil pelos que não foram convocados. O trabalho seria prestado em área diferente da região de origem da pessoa, que passaria a compor a força de reserva mobilizável. O trabalho seria relacionado à área de atuação profissional, combinado com treinamento militar básico "que embase eventual mobilização futura".
"Estamos determinados a manter e fortalecer o serviço militar obrigatório", afirmou Mangabeira Unger. "Mas hoje, na verdade, o serviço não é obrigatório, por conta do número de jovens capacitados ser muito maior do que o necessário. Isso permite que sirvam só aqueles que querem servir", completou.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que a idéia do serviço civil voluntário é uma "versão mais aprofundada" do Projeto Rondon, criado em 1967, que envolve atividades voluntárias de universitários em regiões mais carentes do país.
"Mais de 1,6 milhão de jovens inscritos foram classificados para servir, mas apenas 100 mil foram convocados, menos de 10% do total", destacou o ministro Nelson Jobim (Defesa).
Segundo ele, a participação dos jovens no serviço militar é um pedido das mães, que querem "uma possibilidade de remuneração, além de disciplina." Esta idéia iria contra os propósitos do governo, uma vez que apenas famílias pobres teriam preocupação com a remuneração.
O plano determina que os recrutas serão selecionados pela "combinação do vigor físico com a capacidade analítica". Esta deverá ser medida independente da formação cultural do jovem.
A idéia de representação de todas as classes sociais tem como propósito, segundo a estratégia, evitar que as Forças Armadas representem apenas uma parte da Nação, "pagas para lutar por conta e em benefício das outras partes". "O Serviço Militar Obrigatório deve, pois, funcionar como espaço republicano, no qual possa a Nação encontrar-se acima das classes sociais", acrescenta o texto.
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