Presidente volta a apoiar Dilma e critica disputa para sucessão no Congresso
O presidente Lula voltou a dizer nesta sexta-feira (19) que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) é "extremamente gabaritada" para assumir o cargo de Presidente da República, acrescentando que, no entanto, "isso não basta" para definir a disputa para 2010.
Sobre o desconhecimento da figura de Dilma Rousseff pelo público, apontado por pesquisa CNT/Sensus segundo a qual quase 50% dos brasileiros nunca ouviram falar da ministra da Casa Civil, o presidente minimizou o problema.
"Com televisão, internet, rádio, todos esses meios, é fácil ela ficar conhecida", afirmou o presidente, acrescentando que bastaria disposição da ministra para dar mais entrevistas e aparecer mais na mídia. "Assunto é o que não falta", ressaltou, destacando que está sob responsabilidade de Dilma o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um dos mais importantes do governo federal.
O presidente disse que não há resistência no PT ao nome de Dilma para a sucessão, mas admitiu que a ministra está passando por um "teste político".
Sobre a hipótese de um terceiro mandato para si mesmo, Lula voltou a refutar a idéia. Também afastou a possibilidade de voltar a se candidatar no futuro. "Não trabalho com a hipótese absurda de voltar em 2014", disse.
Para o presidente, quem deixa um cargo como o seu, deve se afastar dos holofotes. "Um ex-presidente dará uma contribuição extraordinária para o Brasil se souber ficar quietinho", definiu. Em sua opinião, ex-presidentes não devem dar opinião sobre política, por terem "muito telhado de vidro".
Também devem descartar a disputa por outros cargos, mesmo em outros Poderes. "Tem que ter a dimensão do cargo que já exerceu. Não pode ficar disputando outros cargos."
Sucessão no Congresso
O presidente também falou sobre a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ele criticou a profusão de candidaturas nas duas casas. "Eu achei que o jogo já estivesse definido. Todos ganharíamos com isso", enfatizou, citando os candidatos da base do governo Tião Viana (PT-AC), para o Senado, e Michel Temer (PMDB-SP), para a Câmara.
Nas últimas semanas, outros candidatos entraram na disputa para 2009. No Senado, o atual presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), anunciou que vai tentar a reeleição. Na Câmara surgiram outras candidaturas, como a de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Para o presidente, Garibaldi Alves "legalmente não tem condições de se reeleger", segundo consulta feita a juristas.
Lula também falou sobre os candidatos que correm por fora na disputa da Câmara. "Não podemos incorrer no mesmo erro do passado, quando o resultado da falta de bom senso foi a eleição do deputado Severino (Cavalcanti)", afirmou.
O deputado do PP de Pernambuco venceu a eleição para a Câmara em 2005, com uma candidatura independente. Mas teve de renunciar no mesmo ano depois de denúncias sobre a cobrança de um 'mensalinho' para manter a concessão de um restaurante dentro da Casa.
O presidente Lula citou ainda outro candidato à presidência da Câmara. "O Aldo é um companheiro de qualidade, mas se polarizar demais, complica a política", avaliou., para concluir dizendo que o mais importante é que o candidato eleito conte com a "respeitabilidade e credibilidade dos membros que vai presidir".
Em conversa com os jornalistas, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o presidente afirmou nunca ter falado com a ministra sobre uma eventual candidatura. E lembrou que esta decisão não depende só dele, mas também do partido, do comportamento da ministra e de muitos outros candidatos ao cargo. "Todo mundo diz que é difícil, que envelhece, mas todo mundo quer. O que não faltam são nomes", resumiu.
Sobre o desconhecimento da figura de Dilma Rousseff pelo público, apontado por pesquisa CNT/Sensus segundo a qual quase 50% dos brasileiros nunca ouviram falar da ministra da Casa Civil, o presidente minimizou o problema.
"Com televisão, internet, rádio, todos esses meios, é fácil ela ficar conhecida", afirmou o presidente, acrescentando que bastaria disposição da ministra para dar mais entrevistas e aparecer mais na mídia. "Assunto é o que não falta", ressaltou, destacando que está sob responsabilidade de Dilma o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um dos mais importantes do governo federal.
O presidente disse que não há resistência no PT ao nome de Dilma para a sucessão, mas admitiu que a ministra está passando por um "teste político".
Sobre a hipótese de um terceiro mandato para si mesmo, Lula voltou a refutar a idéia. Também afastou a possibilidade de voltar a se candidatar no futuro. "Não trabalho com a hipótese absurda de voltar em 2014", disse.
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Lula tira fotos durante café
da manhã com jornalistas
Também devem descartar a disputa por outros cargos, mesmo em outros Poderes. "Tem que ter a dimensão do cargo que já exerceu. Não pode ficar disputando outros cargos."
Sucessão no Congresso
O presidente também falou sobre a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ele criticou a profusão de candidaturas nas duas casas. "Eu achei que o jogo já estivesse definido. Todos ganharíamos com isso", enfatizou, citando os candidatos da base do governo Tião Viana (PT-AC), para o Senado, e Michel Temer (PMDB-SP), para a Câmara.
Nas últimas semanas, outros candidatos entraram na disputa para 2009. No Senado, o atual presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), anunciou que vai tentar a reeleição. Na Câmara surgiram outras candidaturas, como a de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Para o presidente, Garibaldi Alves "legalmente não tem condições de se reeleger", segundo consulta feita a juristas.
Lula também falou sobre os candidatos que correm por fora na disputa da Câmara. "Não podemos incorrer no mesmo erro do passado, quando o resultado da falta de bom senso foi a eleição do deputado Severino (Cavalcanti)", afirmou.
O deputado do PP de Pernambuco venceu a eleição para a Câmara em 2005, com uma candidatura independente. Mas teve de renunciar no mesmo ano depois de denúncias sobre a cobrança de um 'mensalinho' para manter a concessão de um restaurante dentro da Casa.
O presidente Lula citou ainda outro candidato à presidência da Câmara. "O Aldo é um companheiro de qualidade, mas se polarizar demais, complica a política", avaliou., para concluir dizendo que o mais importante é que o candidato eleito conte com a "respeitabilidade e credibilidade dos membros que vai presidir".
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