Após reunião com bolivianos, governo recua e decide manter termoelétricas funcionando
Após uma reunião de quase quatro horas com representantes do governo boliviano, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, anunciou que o governo federal recuou da decisão tomada na manhã desta sexta (9) de desligar suas usinas termoelétricas. Além de manter em funcionamento quatro delas, outras duas usinas serão ativadas.
Mais cedo, o ministro havia adiantado que o bom funcionamento das usinas hidrelétricas, todas com seus reservatórios cheios nessa época do ano, seria motivo suficiente para cortar a produção das termoelétricas e, consequentemente, diminuir os gastos da Petrobras com gás importado da Bolívia.
Os ministros bolivianos do Planejamento, Carlos Villegas, de Hidrocarbonetos, Saul Abalos, e da Defesa, Hector Arce, que convocaram a reunião, saíram satisfeitos. Já o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, saiu sem falar com a imprensa.
Lobão negou que a decisão seja política e não soube precisar quanto a mais isso irá custar para os cofres públicos. Segundo ele, o consumo total deve passar de 19 milhões de metros cúbicos diários para ao menos 23 milhões.
O ministro justificou o recuo com relatórios que teriam sido recebidos por ele durante a reunião e informariam a necessidade do país de comprar mais gás.
Durante o dia, o Ministério de Minas e Energia divulgou que houve a queda de uma torre de luz em Santa Catarina e que a Petrobras teria informado ao ministro que as indústrias teriam necessidade maior de energia. Ainda conforme Lobão, uma das razões seria o fim das férias nas indústrias.
Na próxima quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visita a Bolívia, onde deve se encontrar com o presidente Evo Moralez.
Mudança de idéia
"Nós não faremos nada que prejudique a bolívia intencionalmente", disse o ministro durante a manhã, ao anunciar corte na produção de termoelétricas
Mais cedo, o ministro havia adiantado que o bom funcionamento das usinas hidrelétricas, todas com seus reservatórios cheios nessa época do ano, seria motivo suficiente para cortar a produção das termoelétricas e, consequentemente, diminuir os gastos da Petrobras com gás importado da Bolívia.
Os ministros bolivianos do Planejamento, Carlos Villegas, de Hidrocarbonetos, Saul Abalos, e da Defesa, Hector Arce, que convocaram a reunião, saíram satisfeitos. Já o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, saiu sem falar com a imprensa.
Lobão negou que a decisão seja política e não soube precisar quanto a mais isso irá custar para os cofres públicos. Segundo ele, o consumo total deve passar de 19 milhões de metros cúbicos diários para ao menos 23 milhões.
O ministro justificou o recuo com relatórios que teriam sido recebidos por ele durante a reunião e informariam a necessidade do país de comprar mais gás.
Durante o dia, o Ministério de Minas e Energia divulgou que houve a queda de uma torre de luz em Santa Catarina e que a Petrobras teria informado ao ministro que as indústrias teriam necessidade maior de energia. Ainda conforme Lobão, uma das razões seria o fim das férias nas indústrias.
Na próxima quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visita a Bolívia, onde deve se encontrar com o presidente Evo Moralez.
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