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Projeto Rondon deverá crescer 40% em 2010

Stênio Ribeiro<br/> Da Agência Brasil<br/> Em Brasília<br/>

25/01/2009 14h14

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (25) que o Projeto Rondon será ampliado em pelo menos 40% em 2010. A idéia, de acordo com Jobim, é integrar tanto quanto possível as ações dos sete ministério envolvidos no programa, de modo a criar condições de levar maior quantidade de estudantes voluntários aos municípios mais carentes.

A informação foi dada durante cerimônia de abertura da Operação Centro-Norte do Projeto Rondon, que terá a participação de 896 universitários, de diferentes regiões, em 56 municípios de Goiás, Amazonas, Pará e Roraima. A solenidade, no Setor Militar Urbano, contou com quase 400 "rondonistas" que vão atuar em 24 municípios de Goiás até o dia 7 de fevereiro. Os demais estudantes do projeto já seguiram para os outros estados.

Os "rondonistas" atuarão em projetos vinculados a cidadania, bem-estar, desenvolvimento sustentável e gestão pública. O objetivo é fazer com que eles atuem nos municípios mais remotos do país para trocar experiências e formar multiplicadores das ações a fim de mudar a realidade local.

Ao mesmo tempo ocorre também a Operação Verão 2009, com participação de 80 rondonistas em sete municípios de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Eles têm a missão de acompanhar a continuidade de ações implantadas há dois anos, especialmente nos campos de assistência à saúde e de educação.

O ministro disse que 11 mil universitários de todo o país se apresentaram como voluntários para participar do atual Projeto Rondon e as universidades selecionaram 5.000, dos quais só 976 foram efetivados.

Criado em 1967, o Projeto Rondon desenvolveu trabalhos sociais nas regiões mais carentes do país até 1989, quando foi suspenso, e criou uma lacuna no atendimento às populações mais desassistidas até 2003, quando foi reativado por sugestão da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A coordenação do projeto, principalmente na parte logística, é feita pelo Ministério da Defesa, com apoio das Forças Armadas, e conta com parceria de mais seis ministérios, além da participação das prefeituras e patrocínio da Petrobras, Caixa Seguros, mineradora Vale e Serviço Social da Indústria (Sesi).