CPI do Cachoeira começa sem decidir prorrogação e parlamentares priorizam requerimentos
Diferentemente da expectativa do dia anterior, a sessão administrativa da CPI do Cachoeira começou nesta quarta-feira (31) sem priorizar a questão da prorrogação dos trabalhos da comissão -- a CPI está prevista para se encerrar em 4 de novembro e os parlamentares integrantes da comissão ainda não definiram em quanto tempo será prorrogada.
A sessão desta quarta foi iniciada pelo presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), como se fossem votar os 533 requerimentos que a CPI recebeu dos deputados e senadores que incluem quebra de sigilos e pedidos de novos depoimentos.
Há duas propostas em análise pelos parlamentares: a prorrogação por 180 dias, defendida pela oposição (DEM, PSDB, PTB, PSOL, PDT e PPS), e a prorrogação apenas até o final do ano (prazo de 48 dias), antes do recesso parlamentar, defendida pela base governista (PT e PMDB). Nenhum dos dois grupos abriu se já conseguiu ou não o número de assinaturas necessária para dar continuidade à CPI.
A proposta de prorrogação que irá valer é aquela que tiver as assinaturas de um terço dos parlamentares, o equivalente a 171 deputados e 27 senadores.
“O mais prudente e o bom senso fazem com que nós suscitemos o adiamento da votação e discussão de todos os requerimentos”, pediu o relator do caso, o deputado federal Odair Cunha (PT-MG).
Cunha defende como prudente a prorrogação para encerrar os trabalhos com o tempo mínimo para concluir, debater e votar o relatório dele cujos as conclusões serão encaminhadas para os órgãos competentes como o Ministério Público, que pode levar o tema ao Judiciário.
Os integrantes da comissão vão decidir no voto se aceitam ou rejeitam o pedido de Odair.
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