Derrota ou vitória só se medem na história, diz Marina sobre rejeição à Rede
Na entrevista coletiva nesta sexta-feira (4) em que disse ainda não ter decidido seu futuro político, a ex-senadora Marina Silva disse que a Rede, partido cuja criação foi barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), teve o "tempo certo" para coletar as 492 mil assinaturas exigidas.
Marina lançou as bases de seu partido em fevereiro deste ano. Uma das críticas que a Rede vinha sofrendo é que deixou a coleta das assinaturas para um prazo muito curto. Ontem, quando o pedido de registro da Rede foi julgado, faltavam cerca de 50 mil assinaturas para chegar ao total exigido pela lei.
Após Marina adiar decisão, jornalista diz: "fala sério!"
"Nós começamos no tempo certo [a coleta de assinaturas]. Dá muito trabalho coletar assinaturas. Nós coletamos dentro do prazo, quase 1 milhão de assinaturas. Quem perdeu o prazo foram os cartórios", declarou.
Questionada novamente se a decisão do TSE representa uma derrota, a ex-senadora relativizou. "A derrota ou a vitória só se medem na História. De ontem para hoje não é motivo para acharmos que já temos a realização da História." Ontem, Marina havia sido categórica ao negar a derrota e disse que seu plano A, a Rede, saiu vitorioso. Hoje, pelo Twitter, ela também havia negado a derrota. Segundo ela, a decisão de negar o registro do seu partido "neste momento não representa uma derrota. A Rede continua", postou.
Ela voltou a criticar a rejeição de 95 mil assinaturas pelos cartórios eleitorais, dizendo que os órgãos "não têm parâmetro".
"Temos a convicção de que atendemos todos os requisitos legais, políticos e todos os requisitos éticos e morais. Infelizmente, isso [criação do partido] nos foi negado."
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