Base aliada indica últimos nomes para CPI mista da Petrobras
Às vésperas de ser instalada, líderes da base aliada no Senado finalmente indicaram nesta terça-feira (27) os últimos nomes para compor a CPI mista da Petrobras (integrada por deputados e senadores), que investigará suspeitas de irregularidades envolvendo a estatal.
Com isso, a comissão deverá ser instalada amanhã, com a convocação da primeira sessão prevista para as 14h. O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou que a CPI mista terá início na quarta (28). "A partir de amanhã, o mais idoso dos indicados convocará sessão que elegerá presidente e aprovará o plano de trabalhos da CPI. Amanhã teremos na prática a instalação da CPI mista", disse.
Uma comissão exclusiva do Senado já está em funcionamento, mas a oposição tem feito sucessivos boicotes por considerá-la chapa branca. A intenção é concentrar esforços na CPI mista, onde o governo teria menos poder de manobra.
Como contraofensiva, a base aliada articula a instalação de uma CPI para investigar o cartel do Metrô em São Paulo, numa tentativa de atacar o PSDB, principal adversário da presidente Dilma Rousseff na disputa eleitoral.
Integrantes
No total, a comissão mista da Petrobras será composta por 32 parlamentares titulares, distribuídos meio a meio de acordo com o tamanho das bancadas dos partidos em cada uma das Casas.
O PT e o PMDB acabaram indicando quase todos os senadores que já fazem parte da CPI exclusiva do Senado. O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que já preside a CPI do Senado, deve ficar também com a presidência da mista.
A lista completa com os nomes deverá ser publicada no Diário Oficial. Segundo informações iniciais da Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Congresso, a base aliada no Senado será representada por José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso, Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), João Alberto (PMDB-TO), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Kátia Abreu (PMDB-TO), Ciro Nogueira (PP-PI), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP).
Do lado da oposição, estarão os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Mário Couto (PSDB-PA), Jayme Campos (DEM-MT), Gim (PTB-DF) e Ataídes Oliveira (PROS-TO).
Na Câmara, os interesses do Planalto serão defendidos pelos deputados federais Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), Marco Maia (PT-RS), Sibá Machado (PT-AC), Márcio Junqueira (Pros-RR). Enio Bacci (PDT-RS),
O bloco dos oposicionistas é composto por Carlos Sampaio (PSDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Fernando Francischini (SD-PR) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Outro grupo de parlamentares, formado por Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Hugo Napoleão (PSD-PI), José Carlos Araújo (PSD-BA) e Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), faz parte da base aliada, mas tem atuação independente.
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