Ciro Gomes e Dilma Rousseff visitam hospital em solidariedade a Lula
A ex-presidente Dilma Rousseff chegou ao hospital Sírio Libanês na manhã desta sexta-feira (3) para prestar solidariedade à família da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que continua internada no Hospital Sírio Libanês em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.
Dilma almoçou com Lula no hospital e permaneceu à tarde com o ex-presidente. Até as 17h, ela continuava no Sírio.
O ex-governador do Ceará e ex-ministro de Lula Ciro Gomes (PDT) fez uma visita de 30 minutos acompanhado do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). "É um momento muito sofrido mas ao mesmo tempo Lula se demonstra preocupado com os filhos e com o futuro do Brasil", disse Gomes após a visita.
Desde quinta-feira, quando soube que quadro de Marisa Letícia era irreversível, o ex-presidente está recebendo visitas no hospital Sírio Libanês. Entre os políticos que passaram por lá estão o presidente Michel Temer, e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e José Sarney (PMDB).
A família já autorizou a doação de órgãos de Marisa Letícia e apenas aguarda a realização de exames para que seja atestada a morte cerebral.
"Vítimas de perseguição"
Na tarde de quinta, a ex-presidente Dilma prestou homenagem a Marisa em sua página oficial no Facebook. A petista afirmou que Marisa Letícia era uma "Uma mulher de fibra, batalhadora, que conquistou espaço e teve importante papel político".
Para a ex-presidente, nos últimos meses, Marisa e Lula "foram vítimas de perseguições e experimentaram na pele grandes injustiças".
Exames para início de doação de órgãos
Durante esta sexta, a ex-primeira dama passa por exames para confirmar sua morte cerebral. Segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje, Marisa passou por um exame por volta do meio-dia e passará por novos exames às 18h05. Após esse diagnóstico formal de morte cerebral, os órgãos já podem ser doados.
Ontem pela manhã, a equipe médica constatou a "ausência de fluxo.
Todos os exames fazem parte de um protocolo de morte encefálica, que é internacional --no Brasil é normatizado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
Até as 17h de hoje, já haviam passado por uma das entradas principais do hospital nomes como o de Jacques Wagner, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Dilma, dos deputados Wadih Demous (PT-RJ), Luizianne Lins (PT-CE), Paulo Pimenta (PT-RS) e André Sanches (PT-SP), e os dos ex-governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) e Olívio Dutra (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes.
* Colaborou Roberto Oliveira
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