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"Dei mais um passo com o Mandetta", diz Bolsonaro sobre cotado para ministro da Saúde

4.out.2017 - Deputado Mandetta (DEM-MS) discursa na Câmara - Luis Macedo/Câmara dos Deputados
4.out.2017 - Deputado Mandetta (DEM-MS) discursa na Câmara Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

12/11/2018 17h41Atualizada em 12/11/2018 17h47

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda-feira (12) que “deu mais um passo” em relação ao deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), cotado para assumir o Ministério da Saúde no futuro governo. Segundo ele, as conversas estão evoluindo e o anúncio deve ser feito em breve.

“Estou conversando com ele, sim. Ele tem reportado as questões ligadas à Saúde comigo”, afirmou o presidente.

Se confirmado, Mandetta seria o terceiro nome do Democratas a chefiar uma pasta no governo Bolsonaro. A nova equipe já conta com Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que será ministro da Casa Civil e líder da coordenação política, e Tereza Cristina (DEM-MS), que estará à frente do Ministério da Agricultura.

Bolsonaro saiu de casa nesta tarde para ir a uma agência bancária e, ao retornar, surpreendeu ao descer do carro para falar com a imprensa. Até então, o presidente não havia quebrado o protocolo de segurança. O contato com os jornalistas era sempre na casa do político, com rígido esquema de acesso.

O presidente eleito também comentou a nomeação de Joaquim Levy, escolhido pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para assumir o BNDES.

Levy foi ministro da Fazenda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, do partido rival de Bolsonaro, o PT. Também trabalhou na gestão do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (MDB), preso e condenado na Lava Jato.

“Ele tem um passado com a Dilma, sim. Teve dez meses. Teve um passado com o governo Cabral. Mas nada tem contra a sua conduta profissional. Assim sendo, eu endosso o Paulo Guedes. Esse é um ponto pacificado”, declarou.