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Bolsonaro indica Gustavo Canuto para Ministério de Desenvolvimento Regional

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

28/11/2018 15h53Atualizada em 28/11/2018 18h46

O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta quarta-feira (28) que Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto será o titular do Ministério do Desenvolvimento Regional, a ser criado em seu governo. A decisão foi divulgada por meio de mensagem no Twitter.

Segundo o presidente eleito, Canuto é servidor efetivo do Ministério do Planejamento, pasta que comporá o Ministério da Economia. Atualmente, ele é secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, cargo que exerce há cerca de cinco meses. Antes, era chefe de gabinete do titular da pasta. A pasta que ele comandará abrigará os ministérios de Cidades e da Integração Nacional.

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Sem filiação partidária, o futuro ministro é graduado em Engenharia de Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília.

Canuto é o 17º ministro anunciado do próximo governo. Quando em campanha, Bolsonaro falou que sua configuração da Esplanada dos Ministérios teria 15 pastas.

Nesta terça (27), em entrevista à imprensa, falou que o número poderá chegar a 20. Segundo Bolsonaro, não será possível atingir o número de 15 ministérios pois foi preciso manter algumas pastas para preservar a qualidade da gestão, além de órgãos que por lei deverão manter o status de ministério. A expectativa, de acordo com a equipe de transição, é que todos os titulares restantes sejam anunciados até o final do mês, na sexta-feira (30).

Orçamento entre R$ 6 bi e R$ 8 bi

Canuto se disse “muito satisfeito” em ser escolhido ministro, pois as indicações, segundo avaliou, estão sendo feitas por critérios técnicos.

Ele disse que a prioridade será investir em infraestrutura para aumentar a produção e a geração de emprego e renda explorando o que cada região brasileira tem de melhor.

“Vamos unir, finalmente, as políticas nacionais de desenvolvimento regional e urbano. Afinal de contas, não há 1 m² neste país que não tem um município, que não pertença a um município. Eu tenho certeza de que essas políticas associadas vão trazer muito mais benefício à população e às regiões”, declarou.

O orçamento da nova pasta deverá ficar entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões, estimou Canuto. Os cargos administrativos deverão ser reduzidos, portanto, os recursos poderão ser revistos. O desenho final das secretarias ainda será aperfeiçoado.

Questionado se o programa social Minha Casa, Minha Vida ficará sob sua responsabilidade, o futuro ministro informou ainda não saber.