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Bolsonaro visita Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo

Bolsonaro faz visita à Basílica de Aparecida, no interior de SP - Divulgação
Bolsonaro faz visita à Basílica de Aparecida, no interior de SP Imagem: Divulgação

Bernardo Barbosa*

DO UOL, em Guaratinguetá (SP)

30/11/2018 14h48

Depois de acompanhar a formatura de sargentos em Guaratinguetá nesta sexta-feira (30), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), fez uma visita de cerca de 40 minutos ao Santuário Nacional de Aparecida (no interior de São Paulo).

A parada não estava prevista na última versão da agenda oficial divulgada pela assessoria do presidente eleito, que confirmou a escala de última hora.

Em seguida, Bolsonaro foi para a sede da TV Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), onde concede entrevista para emissoras católicas.

Bolsonaro já havia fugido do script mais cedo em Guaratinguetá, quando entregou uma premiação da Aeronáutica aos dois sargentos mais bem colocados no curso da EEAR e fez uma saudação aos formandos, atos que não estavam previstos.

Em Guaratinguetá, ele afirmou que vai nomear mais dois ministros para o seu futuro governo e não descartou que escolha militares para os cargos. As pastas ainda sem nomes são Meio Ambiente e uma que deve reunir assuntos ligados a direitos humanos. Com isso, o futuro governo terá 22 pastas.

Mais cedo, nas redes sociais, Bolsonaro anunciou o almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior para o cargo de ministro de Minas e Energia.

Bolsonaro afirmou também que não vai prorrogar a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio. A medida foi adotada pelo governo de Michel Temer (MDB) e expira no fim do ano.

O presidente eleito defendeu que eventuais operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), quando as Forças Armadas são empregadas na segurança pública, sejam aprovadas pelo Congresso.

"Quero uma retaguarda jurídica para as pessoas que fazem a segurança no nosso Brasil", afirmou o presidente eleito. "Não posso admitir que um integrante das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Federal, entre outros, após o cumprimento da missão, responda a um processo."

Temer decretou a intervenção na segurança do Rio em fevereiro. O general do Exército Braga Netto foi nomeado interventor.

*Com colaboração de Eduardo Lucizano, em São Paulo