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General estreia como titular da Secretaria-Geral em reunião ministerial

Reunião ministerial no Palácio do Planalto comandada pelo presidente Jair Bolsonaro - Marcos Corrêa/Presidência da República
Reunião ministerial no Palácio do Planalto comandada pelo presidente Jair Bolsonaro Imagem: Marcos Corrêa/Presidência da República

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

19/02/2019 10h01Atualizada em 19/02/2019 10h46

O general da reserva do Exército Floriano Peixoto, substituto de Gustavo Bebianno, estreou hoje de manhã como titular da Secretaria-Geral da Presidência em reunião ministerial no Palácio do Planalto comandada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Após mais de uma semana de idas e vindas nos bastidores, além de bate-boca em público, o agora ex-ministro Bebianno teve a saída anunciada ontem pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Santana do Rêgo Barros. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19).

Bolsonaro comandou a primeira reunião ministerial desde que passou por cirurgia em São Paulo para a reversão da colostomia implantada quando sofreu o atentado a faca, em setembro do ano passado. Segundo a assessoria da Presidência, todos os 22 ministros compareceram ao encontro.

Enquanto estava internado, o vice-presidente, general Antônio Hamilton Mourão (PRTB), comandou duas reuniões com titulares da Esplanada dos Ministérios.

Mais tarde, ainda nesta terça, Bolsonaro promoverá solenidade no Planalto para marcar o envio do pacote anticrime e anticorrupção elaborado pelo Ministério da Justiça, sob a batuta de Sergio Moro, ao Congresso Nacional.

A intenção é endurecer penas em crimes graves, incluir a obrigatoriedade da prisão após a condenação em segunda instância no Código de Processo Penal e permitir o uso de informantes na administração pública, entre outros pontos.

Líderes no Parlamento ouvidos pelo UOL, porém, afirmaram que o pacote deverá ter tramitação mais lenta do que a reforma da Previdência. Esta é a prioridade da equipe econômica e será entregue amanhã no Congresso. Bolsonaro, inclusive, irá pessoalmente participar do ato, informou o governo.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.